Under the Wrong Mistletoe (Choi San - ATEEZ)

Capítulo 05 - A Magia de Dezembro

  Espero que tenham se divertido, e provavelmente ano que vem eu volte com mais histórias natalinas, pelo menos inspiradas pelo espírito do Natal hahaha. Que tenham ótimas festas, um incrível final de ano, e tudo ficará melhor!
Obrigada e boa leitura.

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[24 de Dezembro, 12:50] [Véspera de Natal]

   O celular tocava pela décima vez em cima daquele móvel próximo a porta, havia diversas chamadas perdidas com nomes diferentes de seus amigos. San e Donna deveriam ir à casa de Seonghwa para passarem o almoço da véspera juntos, assim ficariam naquela festança até a meia-noite. Mas, esse compromisso se perdeu por "assuntos mais urgentes."

— Ah... San.

   O nome dele escapava de seus lábios outra vez naquela tarde. As mãos apoiavam no abdômen, enquanto o quadril movia-se com certa empolgação sobre o membro. Não se lembra de quantas vezes havia chegado no orgasmo, perderam novamente a noção do tempo desde que acordaram naquela manhã. Se houve uma conversa entre eles, foi bem curta, pois na primeira oportunidade que San teve, saiu para comprar preservativo. E o resto é um pouco óbvio deduzir.
    O ranger do estrado era baixo, mas muito frenético, por sorte a cabeceira daquela cama era almofadada e presa direta na parede, porque com certeza faria barulho igualmente. A intensidade e velocidade que investia contra ela era tanta que o corpo de Donna estava entorpecido por tamanho prazer. Suas mãos permaneciam junto as dele, os dedos entrelaçados, presos acima da cabeça. As pernas cercavam o quadril dele que se moviam com veemência. Não demorou muito para que chegasse a outro orgasmo, assim como ele momentos depois.

   San tomou cuidado para se retirar por conta da camisinha, se levantou para jogá-la fora e só pode ouvir um suspiro pesado vindo da cama.

— Que suspiro. – comentou pegando a toalha pendurada na cadeira. — Está cansada?

— Cansada? Se me incentivar mais uma vez acho que é você que pede desistência. – comentou apoiando o queixo na palma da mão. — Eu suspirei em ver esse homem maravilhoso de costas.

  Ele riu, pegando o celular e analisando as chamadas.

— Vamos, Donatella, precisamos ir. O pessoal ligou mais de 30 vezes. – bufou. — Aish, to fudido.

— Eu digo que a culpa a minha.

— Ah, mas a é mesmo. – a encarou e acenou. — Levanta daí preguiçosa.

— Queria que fosse preguiça, mas é que... as pernas não me obedecem e meu corpo está pesado.

  San riu outra vez e se aproximou da cama.

— Eu sou bem melhor que um vibrador, não é mesmo? – sussurrou ele. — Eu avisei.

   O rosto dela ficou vermelho, mas acenou.

— Eu não sei nem se deveria compará-lo a um, mas ficaria lisonjeado se eu colocasse o seu nome no meu?

  Não houve outra coisa senão uma gargalhada de San, que se inclinou para beijá-la.

— Você é impossível, Donna. – a segurou pelo punho e puxou. — Vem, vamos tomar banho.

— Ah, mas é só banho mesmo?

— Você nem consegue andar, garota, se controle.

— Mi,mi,mi, mi.

    Ambos riram assim que ela simplesmente dependurou-se em seu pescoço enquanto andaram aos tropeços de volta ao banheiro. Eles passaram mais algum tempo dentro do chuveiro até finalmente saírem para a casa de Hwa. E claro, não é preciso dizer que San recebeu um grande puxão de orelha e uma bronca por não atender o celular e ainda demorar para aparecer. Seonghwa, só não brigou com Donna porque ela já havia colocado toda a culpa em si e garantido que foi a razão por terem demorado tanto.