02 · Destino

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Chegando ao seu destino, os dois desceram e Helena pagou ao senhor carismático que os conduziu até seu trabalho

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Chegando ao seu destino, os dois desceram e Helena pagou ao senhor carismático que os conduziu até seu trabalho. Assim que ele se foi, os dois se olharam e perceberam que trabalhavam no mesmo lugar.

- Parece que vamos nos ver muito, Lena - Riu com humor. Sem perceber, já tinha dado um apelido à morena. Helena sorriu mostrando o aparelho preso em seus dentes. Por Deus, naquele momento Lucas pôde conhecer o paraíso por alguns minutos; foi espetacular e, para melhorar a obra prima que ela é, sempre que ela sorri, seus olhos fecham... Ele já estava perdidamente apaixonado por aquela garota.

O som da chuva ainda se fazia presente, mas um som baixo e agudo chegou aos ouvidos do jovem casal: um miado. Rapidamente, os dois olharam para baixo e viram uma cena que faria qualquer um chorar.

- Um gatinho! Quem foi sem coração que deixou o bichinho aqui na chuva? - Ela correu para pegá-lo no colo.

- Cuidado, você não sabe se ele tem doença ou está com alguma coisa quebrada aí - ele a via tentando ajeitar o bichano em seus braços. Que inveja desse gato.

- Tá bom, tá bom... Mas não podemos deixar ele aqui, não é? - Olhou em seus olhos pedindo para que concordasse com essa ideia. Ele abaixou a cabeça.

- Bem... Nós não... - Suspendeu a cabeça olhando em seus olhos, que brilhavam, só para abaixar novamente e balançar a cabeça concordando. Não tem nem uma semana que se conhecem e já estão nesse patamar. Imagine quando ele finalmente se declarar, pensou o rapaz.

Ele nem sabe quando se apaixonou, se foi na livraria quando a viu pela primeira vez, em seus sonhos onde ela parecia uma divindade ou agora. Porém, independente de qualquer coisa, ele estava apaixonado pela graciosa Helena.

- Lucas, tu tá bem? - Depois dela ter chamado o jovem, ele percebeu que ainda estava na chuva, completamente molhado. - Meu pai amado! Você está encharcado menino. - Ele riu, o sotaque dela era o mais lindo de todos, era tão lindo quanto o instrumental do Sonotws ou os versos do Pumapjl.

- Vamos entrar, lá dentro eu penso no que vou fazer - Concordando, Helena sorriu. Esse sorriso seria a glória ou a perdição do homem ao seu lado.

- Segure ele aqui rapidinho, preciso ver se não tem outro aqui - Esticou os braços em direção ao outro que fez uma carranca. - O que foi, menino? - Parece que surgiu uma luz em sua mente. - Não me diga que... Tu tem medo gato - Lucas rapidamente desfez a careta e abriu a boca indignado.

- Claro que não!

- Então pegue o gatinho.

- Olha, esse gato é de rua, não sabemos se ele... - foi interrompido por uma gargalhada alta.

- Pronto, já entendi tudo. Tu tem medo do bichinho mesmo. - Continuou rindo. - Mas não se preocupe, ele é inofensivo... Aparentemente é novinho.

Sem dizer nada, pegou o gatinho com todo o cuidado do mundo e entrou no local; Helena entrou depois de alguns minutinhos de procura. Não tinha mais nenhum animalzinho lá.

- Tu tá molhado, eu tô também... E agora?

- Não se preocupe, meu tio pode providenciar alguma roupa pra nós.

- Seu tio?! Oxe, tu é sobrinho de quem aqui?

- Do dono. - Falou simples, como se fosse uma coisinha básica. Já a trançada arregalou os olhos.

- Você é sobrinho do dono e tem que trabalhar aqui? Que sorte, esse lugar é ótimo.

- Nem sei se é sorte mesmo, a cobrança é maior quando se é parente. - Soltou o ar dos pulmões de uma vez.

A conversa estava boa, mas alguém se aproxima dos dois; um ar denso se estala no local. Um homem alto, com uma postura impecável e um óculos de idoso começa a falar.

- O senhor está atrasado, como sempre. E você deve ser... - Olhou para a prancheta que segurava. - Helena Anjos, certo? - Olhou de cima a baixo e fez uma expressão descontente. - Por que estão molhados?

- Ah, Henrique. Bom dia pra você também, deixa que eu mostro tudo pra ela e fala pro meu tio que eu já vou lá pegar a porcaria dos papéis. Não sei pra que tanto papel, que inferno - massageou as têmporas. - Já pode ir. - Fez um gesto como se estivesse o expulsando, e realmente estava. A garota estava congelada, uma estátua viva. Não dizia uma palavra, até o gatinho parou de miar.

- Por que você tá parada? Tá com frio? - Nem uma palavra foi ouvida, a única coisa que passava em sua mente era: como um nerd fofo se tornou um tremendo de um gostoso? - Helena?

- O..oi - Jesus, a queda virou um penhasco em 5 minutos. Ela estava lascada.

Nós te entendemos Helena! Quem aí não se apaixonou ou tem uma quedinha por um gatinho? Aí vocês decidem qual gatinho gostaram mais, o que a ela encontrou na rua ou o que ela encontrou na livraria haha

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Nós te entendemos Helena! Quem aí não se apaixonou ou tem uma quedinha por um gatinho? Aí vocês decidem qual gatinho gostaram mais, o que a ela encontrou na rua ou o que ela encontrou na livraria haha.

Beijinhos, Star!
Até os próximos capítulos.

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