20 · Ponto final?

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Gente, desculpe o sumiço.
Estava curtindo as férias, mas
Vou voltar a escrever nessa semana.

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Lucas

Depois da nossa caminhada no parque, voltamos ao escritório. O dia ainda não havia acabado, e eu sabia que precisava resolver alguns problemas pendentes com o meu pai. Entramos na sala dele e o encontramos discutindo alguns papéis com sua assistente.

- Pai, posso falar com você um momento? - Perguntei, minha voz ainda carregando o peso do que aconteceu com Sr. Vicente e Agatha.

- Claro, filho. - Ele olhou para mim e depois para Helena. - O que aconteceu?

Helena deu um passo à frente, decidida a falar.

- Sr. Angelo, eu queria esclarecer o que houve com a Agatha. - Sua voz era firme, mas respeitosa. - Não vou deixar que isso afete nossos negócios, mas acho que é importante que você saiba o quanto foi difícil para mim lidar com aquilo.

Meu pai suspirou, tirando os óculos e esfregando os olhos.

- Eu já ouvi algumas coisas sobre o comportamento de Agatha... - Ele murmurou, pensativo. - Mas não sabia que havia chegado a esse ponto.

- Ela disse coisas horríveis, pai. - Continuei. - E não foi só uma ofensa contra Helena, foi um ataque direto ao caráter dela e à nossa relação. Ela passou dos limites.

- Isso não é aceitável em nenhuma circunstância, Lucas. - Disse ele, seriamente. - Vou falar com Sr. Vicente novamente e garantir que isso não se repita. Mas eu preciso que vocês dois mantenham a calma e a compostura. Somos uma empresa familiar, e não podemos permitir que disputas pessoais destruam nossos negócios.

Helena assentiu, mas eu sabia que ela ainda estava abalada com tudo aquilo.

- Eu vou tentar, senhor Angelo. Mas quero que saiba que eu não vou permitir que ninguém me desrespeite, independente de quem seja. - Respondeu Helena, sua voz firme.

- Eu entendo. - Disse ele, levantando-se e caminhando até nós. - E agradeço sua sinceridade. Sei que não é fácil, mas vamos resolver isso juntos.

Depois de mais alguns minutos de conversa, saímos da sala, sentindo um pouco de alívio, mas sabendo que ainda havia muito a ser feito. Quando estávamos no corredor, Helena parou e me olhou nos olhos.

- Lucas, preciso te perguntar uma coisa. - Disse ela, com um tom sério.

- O que foi? - Perguntei, preocupado.

- Você acha que nosso relacionamento vai conseguir sobreviver a todas essas pressões? - Ela perguntou, seus olhos cheios de incerteza.

Eu segurei suas mãos, puxando-a para mais perto.

- Helena, eu tenho certeza disso. Eu te amo, e nada do que aconteceu até agora vai mudar isso. Vamos superar tudo isso juntos, como sempre fizemos.

Ela sorriu levemente, mas ainda parecia pensativa.

- Eu só não quero que todo esse estresse nos destrua, Lucas. Às vezes, sinto que estou carregando o peso do mundo nos meus ombros.

Eu a abracei apertado, sentindo seu corpo relaxar contra o meu.

- Não precisa carregar tudo sozinha, Helena. Estamos nisso juntos, sempre.

Nos beijamos suavemente e, naquele momento, eu sabia que, apesar de todas as dificuldades, nosso amor era mais forte que qualquer obstáculo que surgisse em nosso caminho.

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Agatha

Em outro lugar da cidade, Agatha estava sentada em seu quarto, furiosa. Ela não conseguia acreditar no que havia acontecido mais cedo. Como seu próprio pai ousou defendê-los em vez dela? Como ele pôde dar um tapa nela? Ela precisava pensar em algo para virar o jogo.

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