The Donor

capítulo 6

- Oh, Becky, convidei Freen para vir conosco esta noite.

- Que? - Eu olho para ela, confusa. - Quando vocês conversaram?

- Mandei uma mensagem para ela e perguntei se ela tinha tempo. Foi ideia das meninas! - Ela explica.

Claro que foi ideia das meninas. Já se passaram duas semanas desde nossa viagem em família à praia e as meninas estão de volta à escola, para grande decepção delas. Freen conseguiu tirar uma folga do trabalho para ficar com Emily enquanto ela estava de férias. Desde a viagem para a praia, nós três passamos bastante tempo juntas.

A primeira coisa que fizemos foi ir ao cinema, só nós três. Freen e eu planejamos isso, e nossa filha ficou muito animada ao saber que ela sairia à noite com as duas mães. Algo de que ela se gabou quando voltou para a escola. A pedido de Freen, assistimos Inside Out. Achei que o conceito do filme seria algo complexo para as crianças, mas acho que não foi o caso da Emily, ela ficou tão cativada pelo filme quanto Freen. E eu também estava para ser honesta. Nossa filha sentou-se entre nós, é claro, mas isso não impediu que Freen e eu nos olhássemos toda vez que as nossas risadas interrompiam a plateia, garantindo que encontrássemos humor nas mesmas coisas. Ela realmente tem uma risada linda, duvido que algum dia me canse de ouvi-la.

Em um dia, na hora do almoço, Freen nos levou ao Pizza Express para fazer nossas próprias pizzas, o que acho que ela planejou mais para minha felicidade do que para a de Emily. Outra coisa em que Freen é boa é fazer sua própria pizza, sem surpresa. Depois de conseguir ganhar dinheiro, ela ofereceu seus serviços à nossa filha, apenas para ser rejeitada com "Estou quase terminando". Eventualmente ela começou a me ajudar com a minha, porque eu realmente não estava fazendo certo. Inicialmente porque não conseguia girá-la direito, mas depois aprendi, só que não consegui mostrar para Freen. Eu gostei que ela me ajudou. Ela começou moldando a massa sozinha, mas logo estava segurando minhas mãos nas dela e manobrando meus dedos para fazer o movimento correto. Lembro-me de como suas mãos eram agradáveis nas minhas, não tão agradáveis quanto na minha pele quando eu estava aplicando protetor solar na praia, mas a ternura era quente e não deixou de me fazer corar. O fato de ela estar mais aberta para me tocar, não como quando íamos jogar minigolfe, era igualmente caloroso.

Sua atitude aberta ao me tocar foi perfeita naquela vez em que ela levou Emily, Hanna e eu ao parque. Tudo começou como um dia normal no parque. Cada um de nós se revezou para alimentar os patos com os suplementos alimentares que Freen trouxera para aquele evento. Aparentemente o pão pode ser perigoso para os patos, como ela me informou em uma de nossas ligações noites, então concordamos que seria melhor se ela trouxesse a comida. Foi nossa ligação noturna na noite anterior ao nosso dia no parque, não foi apenas uma ligação aleatória sobre os hábitos alimentares dos patos, também conversamos sobre assuntos estranhos e outros bons, mas não eram tão ruins assim.

Depois de ficarem um pouco sentadas na grama, conversando e se divertindo, as meninas quiseram jogar futebol. Não adiantava montar equipes ou criar gols para dar sentido ao jogo, nos divertíamos apenas correndo, passando a bola para qualquer um e bloqueando uns aos outros. Freen parecia ser o único que realmente sabia jogar e usava truques simples para nos humilhar. No final, eu e as meninas jogamos sujo e fomos contra ela, nós três ao mesmo tempo. Hanna e Emily pularam nela para desequilibrá-la, enquanto eu tentava pegar a bola que estava nos pés dela. Usei meu corpo para empurrá-la para longe da bola agora aos meus pés, ela estava encostada nas minhas costas, e no meio de toda a diversão, não pareceu passar pela cabeça dela ou da minha que ela estava agarrada em meus quadris e cintura, tentando me tirar do caminho, ela finalmente chamou minha atenção quando Hanna e Emily se afastaram um pouco, esperando meu passe, enquanto eu continuava na frente de Freen, protegendo a bola de tirá-la de mim. Seu corpo foi moldado ao meu, sua frente contra as minhas costas. Seu antebraço estava pressionado contra meu abdômen nu, enquanto minha camisa subia, sua mão estava na minha coxa, tentando nos manter equilibrados, e seus lábios faziam cócegas atrás da minha orelha.