capítulo 7

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— O que você está pensando? — Freen sussurra para mim, seu hálito quente atingindo meus lábios com a nossa proximidade.

Balanço a cabeça, clareando meus pensamentos, meus olhos ainda fixos em seus lábios.

— Você quer me beijar, Freen?

— Sim. — ela termina de se aproximar e pega meu lábio superior entre os dela pela primeira vez, aplicando tão pouca pressão que se não fosse pelo arrepio que percorreu meu corpo, eu não saberia que fizemos contato. — Eu quero beijar você, Becky."

Concordo com a cabeça delicadamente e nós duas nos aproximamos ao mesmo tempo, nos encontrando no meio. Damos alguns beijinhos uma na outra, saboreando a sensação de nossos lábios. A ternura permaneceu naquele momento, nossos lábios logo se uniram com intenções primitivas. Eu mudo para me sentir confortável e viro meu corpo para encará-la, ficando de joelhos e pressionando meu corpo contra seu torso, minhas mãos segurando sua nuca. Freen se assusta quando enfio minha língua em sua boca, aproveitando sua separação para respirar.

Tenho que convencer sua língua tímida a se enredar na minha, sua inexperiência é perceptível, mas não é óbvia. Nossas línguas começam a se mover deliciosamente quando solto o primeiro gemido, Freen apertando a parte de trás da minha coxa em resposta.

A vibração do nosso beijo nos deixa ofegantes quando nos separamos, permanecendo perto o suficiente para sentir seu hálito quente. Antes que eu possa pensar em desacelerar isso, faço um pequeno movimento para montá-la, mas não me sento, fico de joelhos, ainda pressionada contra ela.

— Isso é bom? — Eu sussurro, segurando seu rosto, inclinando-me para beijar suavemente o canto de sua boca.

—  Hum.

Freen procura meus lábios novamente. Trocamos beijos suaves e castos por um momento, sem pressa em satisfazer nossos desejos. Freen e eu desfrutamos de um ritmo constante até que meu pescoço começa a doer de tanto inclinar a cabeça para beijá-la. Movo-me para sentar firmemente em seu colo, para colocar nossas bocas no mesmo nível. Lembro-me que esta é a razão pela qual estou sentada em cima dela, mas saber que estarei mais perto dela intimamente me faz hesitar da minha transição. Eu quero sentir. Deus, eu realmente quero sentir isso. Calma, Becky.

A respiração de Freen para quando minha bunda finalmente pousa em cima de suas coxas. A minha também para, mas por outro motivo.

A firmeza em suas calças me diz que ela está tão excitada  quanto eu, mas quando ela agarra meus quadris para me levantar de joelhos, ela me diz que ainda não está pronta. Talvez para nos beijar e tocar acima da cintura, sim, mas não para que eu sinta essa parte dela.

— Podemos ir mais devagar, Bec? — Ela pergunta nervosamente, confirmando meus pensamentos.

— Claro — Eu beijo os lábios dela suavemente. — Desculpe se te pressionei. É que me empolguei demais — Seguro a sua cabeça com as mãos, rindo sem graça.

— Você não me pressionou. Eu queria que tudo isso acontecesse. Eu também me empolguei muito. — Diz ela, enfatizando o "muito", zombando do seu entusiasmo. — Você pode ficar aqui onde está. — Ela diz fracamente, agarrando meu quadril e me pressionando mais perto de seu peito. Minhas mãos descansam no sofá, e em seus ombros, para manter o equilíbrio. — Gosto de ter você perto de mim.

— Oh de verdade? Achei que você queria ir devagar. —  Pergunto com a intenção de irritá-la, ignorando o calor entre minhas pernas e o fato de que minhas coxas estão queimando de tanto segurar meu peso.

Ela não me olha nos olhos quando responde.

— Só naquele momento. Como eu disse, queria que tudo isso acontecesse.

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