A Guerra.

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Terceiro Céu
Um dia antes da luta.

- Por que você luta? - Perguntou Jesus para Melankomas.

Eles estavam sozinhos, batendo um papo na sala de Cristo sentados nas cadeiras de seu quarto, a qual ele tratava como sua base. Melankomas ficou quieto, pensando, mas logo respondeu:

- Pelo prêmio no final da luta.

- Entendo. Você lutaria com um deus se beneficiasse toda a espécie humana?

- Irmão, se for preciso eu nado o oceano pacífico para ganhar um pastel com caldo de cana!

- Perfeito.

*

Coliseu do Armaggedon
2000

Um som alto de pancada era ouvido. A clava de Kū teria batido no chão, e ali estava Melankomas, de pé, seu soco parou centímetros antes de acertar Kū. A torcida ia a loucura, e Galatea sorrindo, feliz que seu amado sobreviveu, mas logo, o corpo de Melankomas começava a se separar no meio, expondo seus órgãos e seu sangue. Melankomas era separado em dois, cortado perfeitamente no meio, seus dois lados separados caiam em direções opostas, incluindo os shorts, que foram cortados ao meio. A plateia se calava, em choque, tanto os deuses quanto os humanos estavam espantados, sem ninguém falar sequer um piu. Prometeu assistia de sua varanda, assim como os deuses de alto escalão assistiam no lado oposto, todos com uma cara séria. Kū soltava sua clava e olhava em volta, esperando os aplausos da torcida.

- Bravo! Bravo! - Gritou Zeus da varanda dos deuses. Após isso, todos os deuses torciam e gritavam, felizes por sua vitória, era como um estádio de futebol depois de um gol. Kū olhou em volta e notou alguns de seus irmãos na plateia, Kanaloa, Kane e Lono tinham a mesma feição de decepção. Mahina, sua esposa, o observava com nojo, como se fosse um pedaço de merda em que acabou de pisar, e então Kū olhou para a plateia dos humanos, ele viu Galatea, assim como os pais e alguns amigos de Melankomas chorando. Diagoras, um boxeador que tinha Melankomas como seu idolo, olhava para baixo, não queria ter que ver o corpo de seu ídolo. O corpo de Melankomas virava pó, que então voava sendo carregado pelo vento. Kū parava no meio da arena, girando, e vendo as diferentes emoções da plateia, até ver a varanda dos deuses. YHWH olhava ele pela varanda, ele sabia oque estava por vir.

 YHWH olhava ele pela varanda, ele sabia oque estava por vir

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(Esposa de Kū.)

- E o vencedor da primeira batalha... - Caronte ia pro centro da arena, a metros do chão remando em seu barco flutuante. - O deus da guerra... O monstro havaiano... KŪ!

A plateia dos deuses se agitava ainda mais, mas Kū não parecia feliz. Ele olhava para suas mãos, para sua clava, para onde estava o corpo de seu inimigo antes de virar pó. Logo, Kū pega sua clava, que vira uma espada longa de obsidiana pura, sem hesitar, ele enfia a espada em seu peito até a ponta sair em suas costas. A plateia dos deuses se calava enquanto Kū sucumbia, caindo no chão, aparentemente morto. Seu corpo, assim como o de seu oponente, virava pó, mas o pó não voava pelo vento, ele apenas ficava parado no meio da arena. YHWH saia do quarto que possui varanda para arena, como se tivesse visto o bastante, os outros deuses continuavam lá, confusos. Tudo que sobrava na arena era a espada de Kū e as luvas de Melankomas. Galatea chorava, chocada com oque havia visto, suas lágrimas carregavam o peso de tudo oque os dois viveram juntos, tudo que fizeram, tudo que passaram. Os amigos de Melankomas a confortam, mas ela não consegue ficar feliz, Melankomas não existe mais.

Armaggedon - Ragnarok AlternativoOnde histórias criam vida. Descubra agora