Por que você vive?

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— Por que você vive? — Morrigan vestia um vestido preto com detalhes vermelhos. Ela antes estava de pé observando o horizonte, mas agora olhava para Dagda. Seus olhos eram vazios como o vasto espaço e, desde que Dagda conheceu a moça, nunca viu ela sorrir. O vento frio soprava nos cabelos longos de Dagda naquele vazio cemitério.

 O vento frio soprava nos cabelos longos de Dagda naquele vazio cemitério

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— Tipo, o sentido da vida? — Dagda continuava observando Morrigan, de pé. Ele estava encantado pela moça, sua personalidade era incrível, desde que ele conheceu ela não conseguiu tirar os olhos de seus longos cabelos ruivos. Na época Dagda era jovem, não tinha barba, mas ainda tinha seu cabelo longo e seus músculos.

— Tipo isso.

— Bem... — Dagda olhava para o horizonte, pensava em uma boa resposta. Depois de um tempo ele sorria e voltava a olhar para Morrigan, tinha achado seu sentido para a vida. — Eu vivo para comer comida gostosa, beber cerveja gelada e meter porrada em vagabundo! — Seu sorriso ia de orelha a orelha.

— . . . — A deusa da morte olhava para Dagda com uma cara seria, se perguntava se ele estava sendo mesmo serio, mas logo ela olhou para longe cobrindo sua risada usando sua mão. Seu riso era contagiante e o deus ria junto. — Não acredito que disse mesmo isso! — Ela continuava rindo.

— Qual é! Vai dizer que tem um sentido melhor que esse?

— Achei que fosse falar algo poético ou filosófico... — Ela volta a olhar para o deus, ainda cobrindo seu sorriso usando a mão.

— Pra que um sentido todo complexo? — Ele se aproximava lentamente de Morrigan, aproximava seu rosto até seus narizes quase tocarem. — Desde que possa viver feliz com você, minha vida ja está completa.

*

— Acaba com ele, pai! — Gritava Aed da plateia, bêbado. No lugar de seu cabelo preto estava fogo, como se fosse o curupira. Os outros vários filhos e filhas de Dagda se sentavam aos lados de Aed, todos torcendo pelo pai.

— Mata ele! — Torcia Brig, deusa da cura, poesia e forja.

— Arranca a cabeça dele! — Gritava Midir, deus da justiça e harmonia.

— Inútil. — Lampião pulava em cima de Dagda, ele tentava um corte rápido e limpo em seu pescoço, para decapita-lo. Mas inesperadamente, Dagda tira seu caldeirão de suas costas e joga em Lampião, acertando o cangaceiro em cheio e o jogando para trás com o caldeirão em cima dele. Lampião cai no chão com o caldeirão o esmagando.

— Ha! Quem é inútil agora? — O deus zomba de Lampião. De sua boca saia fumaça, seus olhos assumiam uma coloração vermelha e seus cabelos ficavam brancos, sua barba caiu. Também estava mais pálido, como um corpo. O caldeirão era cortado no meio, e de dentro dele saia Lampião com sua espada em mãos.

— Não trate isso como uma brincadeira. É vida ou morte. — Ele avançava denovo em Dagda, fazendo varias estocadas rápidas em diversos lugares do corpo do deus, mas ele nem se preocupava em desviar, apenas aceitava os golpes. Confuso, Lampião pula para trás depois de 7 estocadas e fica em uma pose defensiva.

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⏰ Última atualização: Jan 06 ⏰

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