capítulo 4

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Cai no chão pela sei lá

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Cai no chão pela sei lá...parei de contar, e o vovô começou a ficar preocupado, e insistiu para pararmos até por que, Mikey estava vindo.

Eu tinha algumas mudas de roupas na casa dos Sanos, então me apressei para tomar um banho, e passar a pomada analgésica na minha lesão, se tudo desse certo eu poderia dançar novamente e é isso o que me motiva a continuar.

Saindo do banheiro dou de cara com Mikey, que ergue uma das sobrancelhas

-- O que faz aqui,pequeno cisne? -- Mikey pergunta

-- Ela veio me ajudar Manjiro -- Vovô Sano diz -- sabe estou velho e fraco, Hana veio me ajudar a mover algumas coisas, e ela ficou suja, então deixei que tomasse banho.

Mikey ouviu as palavras de seu avô em silêncio e depois olhou para mim e para meu pé

-- Vovô, você não a deixou pegar coisas pesadas não é? -- Mikey o olhou

-- sou velho mas não sou burro, moleque idiota -- Vovô Sano resmungou e eu acabei rindo

{...}

Nesse momento, estava sentada no sofá da sala, e Mikey estava meio ajoelhado, com meu pé em cima de sua coxa como forma de apoio, enquanto o Sano massageava, pois de acordo com ele estava um pouco inchado

-- quando melhorar,eu te levo embora -- ele murmurou

-- Tá bom.

Suas mãos por mais que ele lutasse, eram tão macias, Mikey era bem vaidoso,tinha um cuidado com sua pele incluindo as mãos, em seu quarto havia diversos cremes e produtos de cuidado pessoal, e eu até ia lá roubar um perfume.

-- no que está pensando meu pequeno cisne? -- Mikey me olhou

-- em rouba um perfume seu -- lhe dou um sorriso travesso e ele nega com a cabeça

-- Agora entendo por que está faltando algumas coisas -- ele entra na brincadeira

Me desculpe por mentir pra você....mas eu sinto tanta  falta de dançar.

Eu só quero ser tudo para alguém. Eu quero demais das pessoas, mas então eu não quero nada delas ao mesmo tempo. Você me entende? Não deixo as pessoas me ajudarem, mas preciso de ajuda. Quando tomo minhas pílulas, isso é temporário.

-- Hana... -- mikey sussurrou quando suas mãos gentis me tocaram -- por que está chorando?

Olhei em seus olhos escuros como a noite, negros e vazios, mas que ao me olhar e eu ao encarar meu reflexo podia ver a estrelas se formando naquela noite profunda.

-- se eu fosse...Invencível como você--- murmuro deixando um soluço de dor escapar-- eu poderia estar dançando agora...

-- Hana!

Mikey me puxou no mesmo instante, enquanto me deixava chorar como uma criança em seus braços.

-- Você não é Invencível  -- ele sussurrou ao me apertar em seus braços, seus lábios tocaram em minha orelha e aos poucos sua voz me tranquilizou -- Você é o meu cisne.

Às
vezes
não é depressão.
É só alguém que fez da falta
de perdão o seu inferno particular.

A Bailarina Do Invencível  -- Manjiro Sano Onde histórias criam vida. Descubra agora