Capítulo 2

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Capítulo 2

Christian saiu do apartamento de Ana já era noite do dia seguinte, e teve que ir para casa mesmo a contra gosto, e com Ana provocando em se despedir usando apenas uma camisa sua, fazendo questão de mostrar que não usava nada por baixo do tecido que seria muito fácil de se tirar.

Aquela garota ainda iria mata-lo antes de chegar aos trinta e cinco.

Da uma cobertura num dos melhores prédios de Seattle para Ana não fora nada comparado a mansão que Christian morava na Boullevard, o lugar parecia um castelo, majestando no meio de uma extensa área privada de grama e lagos.

_ Vi seu carro estacionando e achei até que fosse uma miragem - a voz de sua esposa se fez presente antes mesmo que ele conseguisse fechar a porta principal da casa.

Christian se limitou a revirar os olhos antes de se virar para ela.

_ Eu disse que ia passar uns dias ocupado, estava numa reunião importante e acabei dormindo num hotel mais perto - falou.

Tomou cuidado para não dizer que estava na empresa aquele tempo todo, ela já havia feito a proeza de ligar para sua secretária só para garantir que ele estava lá. Felizmente no dia em questão Christian estava mesmo, e ele se fez de vítima para seus questionamentos sem fundamento e sem provas.

Aparentemente.

_ Desculpe se eu sinto falta do meu marido e também me sinto sozinha nesse lugar enorme - ela suspirou de forma dramática, se aproximando dele ao finalmente terminar de descer a imensa escada da casa.

Ele odiava aquele lugar todo, tudo era exagerado, devia ter um elevador para conseguir chegar chegar ao terceiro andar, isso porque pelo menos ele dormia no segundo, e aquelas escadas eram cansativas demais. Adorava o apartamento de Ana, a garota quem havia escolhido, e era como se tivesse usado o gosto dele para tal.

E ela podia ter feito mesmo aquilo, apenas para fazê-lo ficar mais lá.

_ Foi você quem escolheu essa casa - ele pontuou. - Eu poderia facilmente morar num apartamento no centro da cidade.

A mulher bufou, revirando os olhos como se aquilo fosse a coisa mais absurda do mundo.

_ Imagina que eu ia morar perto daquele povo, com o som de carros o tempo todo e ainda gente falando pelos corredores, me esbarrar com vizinhos e dividir elevador - resmungou. - As vezes você age como se não fosse rico. Melhor, bilionário - disse em tom de comemoração.

_ Bom saber que é isso que você mais se preocupa - ironizou.

_ Ai, até parece. Sabe como eu te amo demais - ela passou os braços ao redor de seu pescoço e beijou seu queixo. - Vamos sair? Jantar naquele restaurante que eu gosto.

Christian já havia jantado. E estava cansado para caramba.

_ Eu estou cansado, querida. Hoje não dá.

A mulher suspirou.

_ Nós saímos na quarta.

_ Fomos até a casa dos seus pais. E foi horrível. Dez anos casados e eles ainda não gostam de mim.

_ Meus pais só são reservados, não tem nada a ver com você.

Claro que tinha. A mulher era chata, nojenta e egoista, olhava de cara feia para tudo e grudava em Christian como se ele fosse ser abduzido pela própria família caso ela não estivesse colada nele.

_ De qualquer forma não foi uma coisa nossa - reclamou. - Vamos? Podemos ir para outro lugar depois, eu coloco aquele vestido que você gosta...

_ Nao da. Outro dia, okay? Estou quebrado hoje, querida - falou, se afastando da outra, e então seguindo para subir as escadas.

A Amante - 50 TonsOnde histórias criam vida. Descubra agora