Jujutsu kaisen mini imagines

Sendo papais - Gojo 💙🎆

💙•Feliz ano novo!!! Que nós consigamos resolver nossos problemas e desafios!
Amo cada um de vcs, e espero que meus capítulos possam, de alguma forma, animar cada coraçãozinho!
Boas festas!•💙
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Me sento sobre a terra, em frente a lápide intitulada como
"Yu Haibara.
Radiante e bondoso como o sol poente."

Coloco um pequeno buquê de margaridas sobre o mármore, ao lado um pequeno copo, o qual encho de refrigerante, assim como o outro idêntico em minha mão.
Faço o famoso "tim tim" bebendo a minha parte.

Algo em mim se entristece ao perceber o copo ainda cheio.
Coloco o meu de canto, sentindo a brisa de fim de tarde.

-S/n: Último dia do ano, Haibara-san. — minha fala soa baixo

Alguns pássaros observam atentos. Sou a única alma viva naquele local, saudando a uma alma morta que tinha muito para viver.

Suspiro, colocando a mão sobre a lápide gélida.

-S/n: Você não gostava dos fogos por conta dos cachorrinhos, se lembra? — acaricio o mármore com carinho — Eu ainda detesto.

Pego o refrigerante dele, bebendo, depois o voltando para o chão, junto ao meu.

-S/n: Como ainda é de menor, não trouxe saquê. Espero que não fique frustrado por isso. Em compensação, não tomo álcool, então estamos quites.

Guardo os copinhos e a pequena garrafa de refrigerante em minha bolsa, voltando então a observar o cemitério vazio.

-S/n: Aqui é quieto sempre? — a ideia me entristece, mas era tão óbvio.

Enfim sinto os olhos arderem. A ficha de que realmente estou sozinha começa a cair.
Abraço minhas pernas, apoiando minha testa nos joelhos. Pela primeira vez, me sinto pequena e vulnerável, como no dia em que nanami me chamou naquela sala gelada e eu vi o corpo frágil de meu irmão.

-S/n: Te amo. — sussurro enquanto me permito chorar

Alguns passos me chamam a atenção, então logo me viro, vendo Megumi se sentar ao meu lado. Ele permanece em silêncio, logo colocando uma pequena rosa sobre a lápide. Observo tudo um pouco em choque, mas logo entendo a bondade.
Fushiguro evita me olhar, permitindo que eu ficasse confortável.

Fico observando um pouco sem jeito, mas não falamos nada até outros passos chamarem a a nossa atenção.

-Gojo: Eai Haibara! — diz sorridente, jogando uma margarida na lápide, logo se sentando do meu outro lado.

Megumi encara irritado, fazendo sinal de silêncio.
Dou uma risada abafada, ainda encolhida em meu próprio abraço. As últimas lágrimas escorrem, e logo volto a observar o mármore.

Não estou olhando para Megumi, mas sinto que ele e Gojo discutem por olhares e pequenos gestos silenciosos.

Me viro um pouco para gojo, vendo ele levantando o dedo do meio como se estivesse rodando uma manivela.
Ele para lentamente, sorrindo para mim.
Não evito a risada, finalmente saindo do casulo, cruzo minhas pernas, dando um pequeno empurrão em Satoru.

-S/n: Vocês não tem jeito!

-Megumi: Ele não tem jeito! — diz baixo, porém irritado.

Enquanto os dois voltam a sussurrar um para o outro, me inclino para pegar um pequeno vazo repleto de flores secas.
Me ajoelho, jogando as flores na terra. Aos poucos os dois se calam, me observando.

Agarro a pequena diversidade que colocamos sobre a lápide, começando por meu buquê de margaridas. Ajusto as flores com carinho, logo juntando a rosa de Fushiguro e a outra margarida de gojo.
Observo os arredores, afim de achar alguma torneira que fosse.
Megumi estica uma garrafinha, como se entendesse os sinais. Agarro, agradecendo, logo despejando um pouco de água sobre o vazo de vidro.
Espalmo as duas mãos sobre a lápide