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Ter Elisa em sua vida foi um grande ocorrido. Estava tão feliz ao lado da jogadora que pouco se importava com o que comentavam sobre vocês.
Talvez fosse o fato que a mulher sempre quis prepara-la para um possível ódio desnecessário.
Afinal, era seu primeiro namoro com alguém famoso, seu primeiro relacionamento com uma mulher.
Era um mundo completamente contrário ao que imaginou viver. Mas agradecia a Elisa, por fazê-la sentir-se tão bem.
Pela intensidade que era quando estava com a francesa, todos as vezes, sem exceção.
Elisa possuía o lado mais extrovertido e romântico que já havia visto. Amava quando a dualidade de sua namorada marcava presença, formando algo como "Romantismo e safadeza". Não entendia como ela conseguia ser tantas coisas boas para você em tão pouco tempo, mas amava mesmo sem entender.
O fato que a Almeida a deixava tímida por sua simples presença marcante, a fazia querer ir com calma, para que não surpreendesse ela de forma ruim, apesar que a jogadora a garantiu que não existia como você decepciona-la.
Sua inexperiência não a fazia temer te desejar, ou ser apenas usada, porque Elisa sabia, que não era suas intenções. Por outro lado, você odiou sua própria inexperiência, temendo errar feio com quem estava dando tudo de si para ti.
Sua ingenuidade a deixava tensionada, ansiosa. Mas enquanto você esperava ansiosa por algo além de carícias e palavras, Elisa estava certa que precisavam ir com calma.
Entretanto, a calma da francesa colidia muitas vezes com sua impaciência.
E viu a oportunidade de dormir na casa da mulher como um bom momento para tentar algo.
Mas seus beijos parecia não surtir efeito nela, que continuava a ver o jogo, sem nenhum vestígios de quem estava sendo atiçada.
Começou a ficar frustrada, sua mão na coxa dela, deixando um carinho nada inocente, parecia ser algo normal para Elisa.
Nada que fazia parecia tirar Elisa do sério, nada tirava a atenção dela do jogo.
Não soube dizer se era o jogo que atrapalhava tudo ou se seus "sinais" não eram óbvios.
Preferiu deixar de lado, deitando com as pernas em cima das coxas bem formadas. Passou um tempo a olhando descaradamente, se apaixonando mais uma vez por Elisa.
O rosto era inconfundível, era bonita o bastante para conseguir chamar atenção sem precisar falar um "A".
— Tenho medo de saber o que passa na sua cabeça olhando desse jeito para mim
