Passar as férias no Brasil parecia uma ótima ideia. Um lugar turístico, tropical, de praias lindas, muito futebol, era o que Elisa pensava.
A francesa não pensou nos contras daquela viagem, estava animada e aproveitaria o máximo, era o que lhe importava.
Mas no segundo dia no país ainda desconhecido por ela, Elisa já se metia em problemas, graças a sua ignorância contra as regras estabelecidas ao rondar pelas avenidas da cidade. E por dirigir com a velocidade além do permitido, levava uma boa multa.
A francesa estava irritada aquele dia, incrédula pela multa ganha, mas sabia que estava errada.
E nem era pelo tanto que pagaria pela irregularidade, estava mesmo irritada com a policial que a parou sem muito carinho, como imaginava que fosse tratada por todos.
Você parecia confiante de mais ao para-la para multa-la. Deixou para trás, uma gringa confusa e irritada.
Não negou confundi-la com um jovem, mas quando leu os documentos percebeu que apenas era uma mulher francesa muito bonita e talvez irresponsável.
Percebeu que a deixou nervosa com o enquadro e a multa aplicada. Mas não a intimidou nem um pouco.
Elisa estava disposta a esquecer o acontecido, focada nas festas que participaria com os amigos, antes de voltar a França.
A próxima festa aconteceria em um domingo ensolarado. Mal era meio dia e a mansão estava lotada de pessoas.
Apesar que a jogadora não estava nada acostumada com o clima quente e o churrasco animado em fim de semana, não deixava de ser uma experiência boa para ela.
Usava um short soltinho e um top, o calor estava grande e mesmo com vergonha, foi instruída a vestir roupas leves por Vitória, uma de suas colegas de time.
Mas logo a vergonha passou e ela se divertia fingindo um samba nos pés.
Estava tudo bem, perfeitamente bem para a Almeida, até os olhos dela caírem sobre você.
Assustada ao vê-la, achou que nunca mais a veria, pelo menos não ali.
— Vic, sabe quem é ela?
Apontou com a cabeça. Vitória negou, enquanto comia um pedaço de carne.
