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Não sabia o que via naquele francês meia tigela, e daí que ele era fluente no ambiente empresarial? Ele não jogava bem e não se sacrificava para estar ao seu lado todo o tempo. Era isso que Elisa pensava.
Aquele rostinho bonito que não negava o desanimo, o maxilar travado, rosto ruborizado, olhos cerrados e a mão quase estourando a taça.
Quase? Ela estourou a taça, se assustando com o próprio feito, dando um pulinho na cadeira e assustando todos da mesa.
— Meu Deus! Como foi que você conseguiu quebrar a taça?
Emma, perguntou a prima, Elisa a encarou assustada, nem ela sabia como tinha feito isso
— Você está bem, Lisa?
Você perguntou, se soltando do abraço de seu namorado. Ela balançou a cabeça em confirmação, mas você percebeu o desanimo e estranhou.
Algo tinha acontecido.
— Vou me limpar no banheiro.
A morena se levantou em direção ao banheiro, você a observou fazer todo percurso.
— Vou ajuda-la, já volto.
Se levantou, sem esperar por respostas.
No banheiro, apenas Elisa e mais uma mulher que logo saiu. A francesa passava com forçar a mão na camisa, parecendo irritada.
— Lisa, está conseguindo tirar a mancha?
As gotas do suco que havia caído na camisa branca, agora molhada, deixava o pano transparente.
A jogadora pareceu se sentir desconfortável.
— Não, manchou minha blusa novinha — Resmungou, passando o papel higiênico sobre o pano com força.
— Você está bem? Parece desanimada...
— Você se importa? Achei que apenas se importasse com o seu namoradinho.
Sentiu o deboche na voz, o desprezo ao falar do seu namorado.
