Capítulo 15 👑

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Pov's Alex

Depois que Victoria saiu de meu quarto, eu fiquei pensando a noite toda em todas as situações. Então, vejo o sol aparecer no horizonte, anunciando que já amanheceu. Eu pego um dos meus livros e começo a ler, tentando me distrair. A luz do sol ilumina o meu rosto e eu sinto o calor em minha pele. De repente, ouço alguém bater na porta.

- Alteza, Lady Isabelle pede uma audiência com o senhor - diz José, o meu criado, com uma voz respeitosa.

- Deixe entrar, José - eu respondo, colocando o livro de lado. Eu me levanto da cama e me arrumo rapidamente. Eu me pergunto o que Isabelle quer comigo tão cedo.

Ela entra pela porta, sorrindo. Ela está usando um vestido azul claro que combina com seus olhos. Ela segura uma garrafa de Chateau em suas mãos.

- Isabelle, eu ia chamá-la para que pudesse te dizer algo - eu digo, tentando parecer casual.

- Sabe, Alex, eu não resisti. Então, eu trouxe isso - ela diz, revelando a garrafa de vinho. Ela pisca para mim, com uma expressão travessa.

- Você sabe que a gente tem idade suficiente para beber agora, não é? - eu pergunto, arqueando uma sobrancelha.

- Isso eu sei, mas pegar escondido é que faz as coisas parecerem divertidas - ela diz, se aproximando de mim. Ela coloca a garrafa em cima da mesa e pega duas taças. Ela me entrega uma e diz - E, bom, essa é uma ocasião especial. Um brinde!

- Ok, somente um, tá? Porque ainda é cedo e não é muito bom beber tão cedo assim - eu digo, aceitando a taça. Eu não quero ser rude com ela, mas também não quero me embriagar.

- E você disse essa mesma coisa no ano passado. Você se lembra, Alex? - ela diz, brindando comigo e bebendo um gole.

- Isabelle, eu não lembro de muita coisa do ano passado - eu digo, bebendo um pouco do vinho. Ele tem um sabor doce e suave.

- Claro que não. Você estava ensopado de bebida. Eu tive que escondê-lo de seus pais o dia todo. Eles me detestavam - ela diz, rindo. Ela se senta na beira da cama e me puxa para perto dela. Ela coloca a mão em meu rosto e me olha nos olhos.

- Bom, deixa eu lhe contar a novidade, já que estou com tempo. Eu consegui que uma família muito conservadora te receba em sua casa em Paris pelo tempo que você precisar - eu digo, mudando de assunto.

- Você fez o quê? - ela me questiona, surpresa. Ela tira a mão do meu rosto e se afasta um pouco.

- Isa, não precisa se preocupar. O seu problema em relação à sua reputação não chegou até lá. É muito longe daqui, longe de sua casa. Os parisienses lhe receberão muito bem e eles irão lhe apresentar à sociedade. E assim você pode conhecer alguém - eu digo, tentando soar otimista.

- Mas você me disse que eu poderia ficar o tempo que eu precisasse. Por que mudou tão rápido assim de ideia? - ela pergunta, com um tom de mágoa.

- Isabela, eu acho que você sabe. É o melhor para todas as partes envolvidas - eu digo, suspirando.

Ela diz, bebendo mais um gole de sua bebida. E eu também.

Eu olho para Isabela com uma mistura de pena e frustração.

- Você me prometeu que eu poderia ficar aqui o tempo que fosse necessário. Por que mudou de ideia tão rápido? - ela pergunta, com a voz embargada.

Eu suspiro e tomo um gole da minha bebida. Eu não quero magoá-la, mas também não quero iludi-la.

- Isabela, você sabe que é melhor assim. Para todos nós. - eu digo, tentando soar firme.

Ela me encara com os olhos marejados. Ela não se conforma com a minha decisão.

Coroa de Amor: O Poder do Sentimento RealOnde histórias criam vida. Descubra agora