cap 11

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AMBER

02:25 da manhã


- Amber, Amber... - escuto a voz do Pedro- Acorda Pocah! - ele me balançava-

- Hm? - digo abrindo os olhos - Que foi?

- Tá acordada? - ele pergunta -

- Se você me acordou, óbvio que eu não tava né? - olho ironicamente para ele -

- Faz sentido.

- Porque você acordou? Todo mundo ainda tá dormindo. - digo olhando ao redor -

- Eu preciso te falar uma coisa. - Ele diz em um tom sério-

- Não pode falar amanhã? Eu tô com sono - reclamei pra ele -

- Não. Eu preciso te falar agora. - ele diz ainda sério-

- Ok. Então pode falar.

- ele respira fundo - Eu acho que tô gostando de você! E é um saco ter que guardar isso pra mim, porque eu tenho medo de você não sentir o mesmo por mim e isso acabar estragando a nossa amizade. Mas está se tornando insuportável fingir que você é só uma amiga para mim... Espero que você sinta o mesmo por mim.

- Pedro... Uau! Eu não sei oque dizer
- digo impressionada -

- Então só fica em silêncio para que eu possa fazer isso - ela coloca a mão direita no meu queixo e se aproximou de mim serrando nossos lábios mas ainda sem uni-los -

- Pedro... Oque você tá fazendo?
- pergunto olhando nos seus olhos mas sem afastar a distância mínima entre a gente-

- Shiu... - ele me puxa pra si finalmente unindo nossos lábios em um beijo calmo e lento. Depois de um tempo nos separamos por falta de ar -

- Uau! Isso foi... - sou Interrompida quando escutamos um grito feminino  estridente vindo de algum lugar do lado de fora do quarto do Pedro -

Sonho off:

- Oque foi isso?! - Hanna pergunta assustada -

   Ainda estamos deitados no chão do quarto do Pedro. Gerson e Hanna estavam mais próximos um do outro, eu estava do lado da cama, Pedro estava do outro lado e meu primo encima da cama porque ele é um folgado né!

- Parece um grito - Gerson se levanta e acende a luz do quarto-

- Não me diga - eu falo como se fosse óbvio-

- Caralho, eu não posso nem dormi em paz - Meu primo diz sonolento e se levantando -

- Para de reclamar! Eu vou lá ver oque é isso - digo levantando rápido -

- Eu também vou - Pedro diz atrás de mim me fazendo levar um susto -

- AH!! - eu dou um tapa na cara dele de reflexo - meu Deus! Desculpa! Você ainda tá aqui?! - chego mais próximo dele -

- Mas o quarto é meu - ele me olha como se fosse óbvio e coloca a mão no rosto onde eu tinha batido -

- Eu sei - eu digo meio desesperada e me afasto dele mas acabo tropeçando no tapete e caindo -

Tudo (menos) isso | Pedro Guilherme Onde histórias criam vida. Descubra agora