cap 14

11 1 0
                                    

• Brincadeira gente!!

A M B E R


Olho ao redor, mas não consigo me localizar aonde eu tô. Tá tudo muito escuro. Eu ainda escuto as vozes dos policiais maus próximas como se estivesse do meu lado. Mas sinto que fui puxada para outro cômodo.

A sensação de medo é agonizante. Mas é menor doque a de alívio por sentir que não vou ser presa! Apesar disso, ainda não sei onde eu tô. Nem que me puxou pra cá. Minha respiração se acelera e eu sinto que estou prestes a espirrar. Mas justo agora?!

Derrempente, sinto uma mão na minha cintura me puxando para trás e outra na minha boca, tampando a minha boca. Eu até tento ver quem é, mas não consigo me virar de costas e nem enxergar, e se eu me mover certamente vou fazer barulho com a sorte que tenho. O jeito é esperar o policiais irem embora. Oque por sorte, não demorou muito porque consigo escutar as vozes se distanciando.

Assim que eu não consigo mais escutar os policiais eu me solto de quem estava me segurando e me virar frente a frente. E pela minha sorte era apenas o...

- Pedro?! - Digo indignada- Aí, graças a Deus! - coloco a mão no peito-

- Oque tava fazendo?! Tava correndo pros policiais? Quer perder sua bolsa?
- ele diz em um tom meio firme-

- Não é como se você fosse meu pai, mas adivinha? Eu sou maior de idade, sou responsável pelo oque faço. - dou um sorriso irônico-

- Não é isso! Eu só quiz dizer... que bom que você tá bem. - ele me puxa pra um abraço-


Do nada assim? Será que ele bebeu? Será que ele tava na festa?

Era bem difícil de não notar o perfume do Pedro que preenchia todo o lugar. E ele tava quentinho diferente de mim que estava gelada igual essa noite. O abraço dele era reconfortante.

Depois de um tempo nos soltamos.

- Tá fazendo oque aqui? Tava na festa?
- Pergunto pra ele -

- Não! Nem gosto de festas! - ele nega com a cabeça- Recebi uma msg anônima.

- De quem?

- Se é anônima como é que eu vou saber?
- ele me olha como se fosse óbvio-

- É mesmo né! - dou um sorriso- Mas que mensagem?

Ele pega o celular do bolso e me mostra a mensagem.

Número desconhecido:

- Me encontra hoje no
horário da festa.
Sozinho.

Quem é você?-

- Na sala perto do
corredor.

Quem é você?!-

- Alguém que sabe
quem tá brincando
de pique-esconde
com a gente.

________________________

Tudo (menos) isso | Pedro Guilherme Onde histórias criam vida. Descubra agora