My Heart Doctor - Beauany

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POV ANY GABRIELLY

eu estava tão feliz, depois do hotel eu e o Josh fomos embora em plena harmonia, como minhas coisas estavam no hospital por causa do acidente, ele colocou tudo no carro dele e fomos pro apartamento dele, que era enorme!! Eu estava em um quarto de hóspedes, que por três dias foi habitado pelo Josh dormindo comigo, ele entrava no quarto enquanto eu dormia e pegava no sono, provavelmente querendo ver se eu estava bem!

Ele é o cara mais atencioso, fantástico e incrível com quem eu ja me relacionei (duas pessoas), ele me trata bem, me respeita, me ouve, entende quão foda ele é por isso?

Achei incrível que ele não se importa se eu repito a comida, nem se o batom está forte de mais, nem sobre saias curtas, ele não fica invadindo meu banho, não olha me celular, e nem meu computador!

Ele pede pra abrir meus arquivos, além de que, eu posso mexer no celular dele, isso não é incrível?

Eu estava trabalhando tranquilamente, quando ele entrou desesperado na minha sala, falando que meu ex era o Andrew, eu não sabia como ele descobriu isso, eu só tava em choque, sem reação

Estava com medo dele ter se colocado em risco por minha causa, mas de repente, o medo se transformou em raiva, quando por um deslize toquei no assunto" proibido"

Algo que era pra ser tranquilo, virou uma briga sem sentido, e quando ele saiu da sala eu me vi chorando no chão

Depois de um tempo que ele já havia ido embora, fui para o apartamento.

Ele não estava lá, o que me assustou, e me lembrou todas as vezes que o Andrew saia após uma briga e voltava bêbado e agressivo...mas tentei não dar ouvidos ao medo e fui tomar um banho; coloquei meu hoby de seda, abri uma garrafa de vinho e comecei a beber enquanto relia a carta que ele me mandou a sete anos atrás.

Buscava algum sentido, alguma razão para aquilo tudo, e por ele insistir tanto de que a culpada era eu.

Eu estava na segunda garrafa, lendo a carta e chorando pela, quarta vez? Perdi as contas! Então ele abriu a porta e entrou no quarto

Fiquei em silêncio, o encarando, buscando algum sinal de embriaguez ou raiva, mas não conseguia encontrar:

Josh: Desculpa a demora, sai para respirar um pouco, não queria ser exagerado, quero conversar na paz...- ele falou calmo fechando a porta- está sóbria para isso?

- não sei te dizer -digo olhando pra carta, me levantando e pegando ela na mão- não sei como não deixei de te amar depois disso

Josh: Não quero conversar com uma pessoa bêbada, dorme, e amanhã conversamos

- Não estou bêbada, precisa de mais que duas garrafas -digo estendendo a carta pra ele- vou tomar outro banho e ir dormir no outro quarto

Josh: Não, se está sóbria, vai tomar um banho e volta aqui para conversarmos, enquanto eu leio a carta

- não quero conversar

Josh: Você começou essa "conversa", então vamos conversar, não durmo com ninguém estando brigado

- pois hoje vai dormir

Josh: Não -ele falou sério pegando o papel- você não quer do seu jeito? Não falou que queria falar sobre? Então vamos

- eu não quero mais

Josh: Para! Para! Tenha o mínimo de responsabilidade afetiva! Você me colocou preocupações na minha cabeça sobre esse assunto! Eu fiquei ansioso, precisei sair pra respirar, então tenha compaixão e converse agora, porque não vou conseguir dormir