MY WIFE WHO HAS A BOYFRIEND

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ps: essa meta vale para até o capítulo de instagram.

    Catarina

— Se eu fingir que estou lesionado. — Jogador disse, deitado na cama ao meu lado.

Ele tinha acabado de voltar do quarto do meu irmão, enquanto eu tomava um banho rapidinho.

— Não mesmo.

— Você me odeia, cariño? — ele perguntou, puxando o meu corpo para ficarmos colados.

— Eu te amo muito. — digo, sonolenta.

— Eu te amo mais. — ele murmurou, retirando meus fios de cabelos do rosto. — Não aguento mais namorar a distância.

Fico em silêncio, não tinha uma resposta concreta sobre sua reclamação. A incerteza do nosso futuro era umas das minhas preocupações atuais, além da guarda do meu irmão.

— Sabe, eu nunca imaginaria estar esperando todo dia telefonema sobre a morte da minha mãe. — digo, suspirando. — Não quero morrer sozinha igual ela.

— Teremos filhos o suficiente para isso não acontecer. — Piquerez disse, encarando meu rosto com olhar amoroso. — Eu prefiro morrer primeiro que você, não conseguiria viver em um mundo sem o grande amor da minha vida.

— Vou fingir que não ouvi a última parte, porque não quero planejar a nossa morte. — digo, ele riu. — Teremos quantos filhos?

— Três, duas meninas e um garoto. — ele disse, alisando o meu corpo com seus dedos.

— Eu gosto dessa ideia. — digo, pensativa. — Uma casa no meio do nada, para não atrapalhar o crescimento deles.

— Espero que eles tenham seus olhos.

— E eu espero que eles tenham o seu coração. — digo, ele me olhou surpreso.

— Eu te amo. — ele sussurrou, me puxando para um beijo rapidamente. — Vamos praticar um pouco essa ideia?

— Por favor. — murmuro.

Assisto o jogador na piscina da nossa casa, ajudando a Maitê a nadar. Enquanto eu tomava um solzinho no verão europeu.

Estamos há quase uma semana morando juntos novamente, algumas memórias voltam no meio do dia ou em sonho, aos poucos me sentia mais confortável com o uruguaio. As crianças estão adorando todo tempo que gastamos juntos como uma família, alguns passeios em parques, jogos do moreno e corrida do meu irmão.

Observo a pequena correr em direção a piscina menor, onde estava o meu irmão brincando no mini escorregador que o jogador tinha comprado esses dias.

— Cuidado, querida. — digo, entretanto a menina de quase três anos não me deu ouvidos.

— Filha, escuta a sua mamãe. — Piquerez disse, saindo da piscina.

Preciso controlar a respiração ao observar seu corpo todo despido na minha frente, apenas com o short preto todo colado marcando seu volume. O uruguaio percebeu o meu olhar distribuindo com um sorriso travesso.

— Está lendo sobre o que? — ele perguntou, pegando a toalha na mesa ao meu lado.

— Tênis. — digo, ele me olha surpreso. — Não posso mais jogar, mas ainda gosto do assunto.

— Pode jogar ainda.

— Não posso competir, Joaco. — corrigir, ele fez uma careta.

Com o acidente, minha coluna sofreu uma lesão grave ao ponto de ter que largar o tênis caso ao contrário poderia correr o risco de ficar paraplégica.

— Podiamos jogar qualquer dia, o que acha? prometo pegar leve contigo. — ele disse, colocando seu óculos escuro e sentando na beira da minha espreguiçadeira.

— Você é ruim em tênis, mané. — acuso, ele me encarou com um sorriso largo.

— Então, você lembra?

— Claro. Estou me lembrando de tudo. — digo, descendo o meu olhar para sua boca.

— Isso é bom.

— Muito bom. — digo, colocando meus pés em cima do seu colo e voltando a ler meu livro.

Suas mãos grandes começaram uma massagem na região delicada. Preciso dobrar a minha concentração na leitura para não gemer na frente dele.

— Cariño.

— Eu. — murmuro, com certa dificuldade.

— Você lembra de como uma massagem no pé sempre leva duas horas na cama? — ele perguntou, abaixo o livro, olhando para o seu rosto que tinha o semblante sereno.

— Não.

— Uma pena. — ele disse, soltando os meus pés, se inclinando o suficiente do meu rosto para deixar o óculos escuro na mesa do canto. — Vou brincar mais com as crianças, antes que elas se machuquem.

Seu olhar desceu para o meu decote e depois para os meus lábios.

— Canalha. — sussurro, ele riu baixo.

— Aí está a minha esposa. — ele disse, sua respiração bater em meu rosto. — Minha esposa que namora outro.

— Meu marido que dorme com todo mundo. — rebato, ele se afastou ficando de pé.

— Não mais, corazón. — ele disse, dando os ombros indo até a piscina. — Papai está chegando para brincar no escorregador.

— Não se eu chegar primeiro. — digo, correndo rapidamente passando pelo jogador.

— Mamãe ganhou. — Maitê disse, pulando dentro da piscina.

— Perdedor. — Leo disse, provocando o uruguaio.

O jogador me puxou com suas mãos para entrarmos na piscina de qualquer jeito. Atraindo a risada das crianças que pareciam empolgadas, ficamos brigando entre eles por bastante tempo e até fomos no escorregador algumas vezes juntos com eles e algumas vezes só nós dois.

Algumas horas depois, a babá tinha pegado a pequena para tomar o café da tarde e colocar uma roupa quente, e meu irmão tinha sumido para o quarto dele para terminar as atividades da escola. Ficamos só nós dois agora na piscina maior. Fizemos uma competição de quem nadava mais rápido, ideia do jogador.

— Você é muito maior do que eu. — digo, jogando meu cabelos bagunçados para trás.

— Não, você é ruim mesmo. — ele disse, se aproximando do meu corpo. — Essa cor combina com você.

— Obrigada. — digo, com a voz trêmula.

Seus dedos tocam na minha cintura, o seu corpo me pressiona colado às minhas costas na parede da piscina.

— Seu namorado acharia ruim? — ele perguntou, me encarando seriamente.

— O que?

— Se eu fizesse você se apaixonar por mim de novo. — ele disse, com um sorriso convencido.

— Você pode tentar, amor. — brinco, o jogador pressiona mais o meu corpo com o seu. — Mas é meio injusto essa luta.

— Por que? — ele perguntou, inclinando sua cabeça para seus lábios tocarem meu ombro nu.

— Eu teria que competir com todas as outras mulheres. — murmuro, ele riu abafado com sua boca deixando beijos molhados pelo meu pescoço.

— Não tem competição, nenhuma delas ganharia. — ele disse, se afastando do meu pescoço e me olhando com desejo. — Você é a única.

YOU'RE LOSING ME - JOACO PIQUEREZOnde histórias criam vida. Descubra agora