Pelo caminho que trilhamos,
Escolhemos o nosso destino.
As dores que carregamos,
Os fardos que guardamos.
No fundo,
Somos crianças com medo,
Medo de nos perder,
De nos magoar,
De sentir o contrário do que desejamos.
Nos tornamos reféns de uma figura externa,
Ao olhar para trás,
Não apenas vemos uma versão infantil,
Mas aquela que um dia sonhou,
Que se despediu de seus brinquedos,
Para seguir uma jornada sem fim.
Neste dia,
Uma parte de mim sempre pensa em voltar,
Ao passado que era imperfeito,
Mas cheio de cor.
Hoje colho meus galhos com medo de ser podado,
Pois sem eles,
Não me sinto eu...
E se não posso ser aquilo que sonhei,
Qual sentido há em caminhar se, no fundo,
O horizonte não vai brilhar?
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Minha jornada em poesia - Até onde meus sentimentos podem me definir?
PoesíaEste livro vai além de palavras, são sentimentos interligados de mim mesmo para todos que se sintam conectados, um compilado de tudo que sou e o que sinto... Afinal, quais sentimentos eu quero que me defina?