Interrogações do Amor

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Amor, doce ou impiedoso,
Sem tradução,
Quase uma palavra borrada.
Como poderia eu acreditar em tamanho sentimento se nunca o presenciei?
Entre letras e linhas,
Você me falava sobre o amor,
Soletrava de uma forma tão doce que era fácil acreditar.
Real ou irreal,
Tudo parecia um conto,
De amor?
Nunca uma resposta, ainda sem tradução.
Amar foi um fardo,
Por ter um peso insuportável.
A dor ocupou o espaço e a solidão se tornou uma amiga,
E o amor continuou sendo irresponsável.
Como pode algo tão sublime e eterno ser permeado por cortes e facadas?
Eu não posso acreditar em algo cuja realidade desconheço.
Até então, mesmo dentro do vazio que o amor deixou,
Ainda me questiono,
O que pode ser o amor se na dor ele nunca triunfou?

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