Olho pela janela pelo menos duas vezes ao dia,
Seja ela aberta ou pelas frestas.
Busco entender o que pode significar estar do outro lado,
De forma grande ou pequena.Eu tento enxergar ao fundo,
E a única vista que vejo
É um sopro ralo de uma pequena faísca de luz.
A janela se torna uma prisão antes mesmo que eu acorde.Então, percebo que sou refém de mim mesmo,
Sou meu próprio carcereiro.
Vivo tentando me encaixar em lugares pequenos,
Em frestas que não são suficientes,
Mares que não passam de poças.Essa janela não passa da verdade que sou
E da prisão que estou me tornando.
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Minha jornada em poesia - Até onde meus sentimentos podem me definir?
PoesíaEste livro vai além de palavras, são sentimentos interligados de mim mesmo para todos que se sintam conectados, um compilado de tudo que sou e o que sinto... Afinal, quais sentimentos eu quero que me defina?