The truth -part 2

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   Quando Seiji e Akemi entraram já cha-
-maram bastante atenção,Akemi com se-
-us cabelos longos,lisos e pretos voavam
com cada ventinho que batia no lado de
fora,seus olhos eram um verde radiante,
era como se estivesse olhando para uma
esmeralda,diferente do seu pai ela ado-
-ra usar roupas escuras,como um ver-
-melho escuro que é a sua cor favorita,
ela esta usando um kimono dessa mes-
-ma cor que servia exatamente para ela
já que sua estatura era alta e seu busto
não é pequeno,sua pele clara dava um
charme a mais com seus cabelos negros.
   Seiji olhou para Akemi e logo a fez u-
-ma pergunta:
  —Olha Akemi eu entendo bem essa sua
obssessão por kimonos,mas por que vo-
-cê não usa um estilo diferente de vez
em quando?É bom mudar,você não con-
-corda comigo?
   —Pai..eu me sinto bem assim,não é só
por causa dela e sim porque eu entendo
que é o meu estilo tambem —Akemi res-
-de seu pai com um sorriso no rosto e
voz baixinha e segurando um pingente
que fica por baixo do kimono.
   Seiji fica em silêncio por alguns pou-
-cos segundos até coçar a cabeça e res-
-ponder logo em seguida:
   —Ok...ok,eu não vou mais te encher
com essas coisas,combinado?
   —Obrigada —Ela responde o olhando
com um sorriso de olhos fechados.
   Andando por um tempinho eles chega
na parte de bebidas que esta cheio de
pinturas de piratas.
   Akemi olha meio enjoada para as pin-
-turas e faz uma expressão meio desgos-
-tosa franzindo as sombrancelhas:
   —O que tem a ver piratas com mitolo-
-gia? Que coisa bizarra.
   —Hmmmm talvez eles estavam meio
sem criatividade aqui né? Olha...o deus
da bebida? Um pirata deus da bebiba?
Quem é? —Seiji com uma voz bastante
empolgada pergunta com os dedos no
seu queixo.
  —Esse lugar é meio sufocante pai —
ainda um olhar enjoado no seu rosto,A-
-kemi comenta olhando para as pinturas
desse deus da bebida que a assustava.
   Seu pai anda lentamente até o balcão
e coloca seu braço sobre ele:
—Vamos pelo menos provar alguma be-
-bida,estou bem curioso,venha,você já
pode beber né,eu deixo,vamos fazer is-
-so como uma forma de comemorar a
vitoria na sua formação de medicina A-
-kemi,venha,venha,não seja chata vai.
   Akemi balança a cabeça negativamen-
-te dando uma risadinha:
   —Você não tem jeito mesmo né? Tudo
bem,eu vou provar um pouco,não custa.
   Um homem do outro lado do balcão os
recebe,ele é bem forte,negro,com um
penteado de cabelo raspado de um lado
e longo do outro,cheio de tatuagem,logo
quando enxerga os dois ele coloca suas
mão na cintura:
   —Olha,que honra,Seiji Sato certo? Seja
bem vindo amigo,que surpresa!!
  —Ahhh você!! Você trabalha aqui? Des-
-sa eu nâo sabia Arend.
   Confusa,Akemi olha para os dois e en-
-tender o porque de tanta intimidade e
logo os dois percebe o olhar:
—Sim,nós se conhecemos,você costuma
na grande maioria das vezes vir comigo
nas casas de apostas,mas quando eu co-
-nheci o Arend você era ainda uma cri-
-ancinha bem pequenininha e fofa e não
foi apostando que eu o conheci,ele é um
amigo de longa data.
   Mesmo com todos aqueles barulhos
naquela casa,havia um silêncio miste-
-rioso entre aqueles três,como se um se
focar se um no outro,era uma paz que
   Akemi sentia,isso a fez esquecer a agi-
-tação um pouco,esse local era diferen-
-te de todos que ela foi com o seu pai.
   Arend olha fixamente para a expres-
-são contente da filha do seu amigo e
se encanta:
  —Essa é a sua filha Seiji?Ela é linda,pa-
-rece uma pessoa bem comportada e
gentil,consigo ver só de olhar para ela,
diferente do pai dela que é só a aparên-
-cia né? Porque você é um baita de um
porra louca —ele aponta para Akemi
com um olhar de deboche para Seiji.
   —Oras amigo,lógico que ela é linda,é a
minha filha,e você não precisa ficar me
expondo assim me chamando desse jei-
-to,é.. chato você tem que bancar o certi-
-nho para manter a imagem daquele lu-
-gar podre e detestável,eu gosto de me
soltar,quem não gosta né? - Seiji fala
rindo com uma voz alta enquanto ain-
-da se debruça no balcão.
   Com pena das palavras do seu pai,Ake-
-mi fez uma pergunta que sempre pen-
-sou em fazer mas nunca teve a coragem
necessária:
   —Pai?..porque você trabalha na Night-
-mare se você odeia fazer isso? Eu sem-
-pre vejo o senhor irritado quando tem
que ir para lá.
   Com essa pergunta o clima fica estra-
-nho,os sorrisos desapareceram tanto
do Seiji quanto do Arend,mas logo Sei-
-ji quebra esse silêncio:
  —É uma historia longa,não é hora para
falarmos disso,estamos aqui para curtir,
mas o que posso te resumir é que sem-
-pre odiei trabalhar -ele olha para a fi-
-lha dele fazendo sinal de positivo com
o dedo.
  —Desculpa...-ela responde abaixando a
cabeça.
—Não se preocupe,deixa isso quieto,va-
-mos beber!!!

                                    The truth,part 2-End

Katsuo no densetsuOnde histórias criam vida. Descubra agora