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Acordei sentindo um perfume familiar,eu sabia que era o do Henrique,mas queria ter certeza,assim que eu vi era ele mesmo,o menino dormia igual um bebê

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Acordei sentindo um perfume familiar,eu sabia que era o do Henrique,mas queria ter certeza,assim que eu vi era ele mesmo,o menino dormia igual um bebê.

Confesso que gostei de dormir com ele, será que eu tô começando a gostar dele? não eu não posso,como eu iria ficar?todo mundo sabe que ele me odeia e que eu odeio ele, não podemos ficar juntos se caso os se gostassem.

Sai do meu pensamento percebendo que ele ainda dormia,seu corpo estava colado com o meu,sua respiração quente me fazendo arrepiar.

Decidi me levantar antes que dois pestinhas entrem no quarto vejam eu e o Henrique agarrados e vá contar pra Deus e as caixas de fósforo.

Fui em direção ao banheiro,tirei a touca de cetim e os cachinhos ainda estavam lá,voltei pro quarto pra pegar o óleo e vi Henrique sentando na cama, não sei porque mas não tô com coragem de olhar pra cara dele.

— Bom dia Mariana – ele falo com a voz meio rouca dando um sorrisinho,apenas dei um sorriso de canto pra ele e fui pro banheiro.

Passei o óleo nas mãos e logo passei nos cachinhos soltando eles depois disso peguei minha escova e fui escovar meus dentes, assim que terminei Henrique já não estava mais no quarto, será que estou sendo muito grossa com ele? não,vc não tem motivos pra ser legal com ele,os dois se odeiam e tá tudo bem!

Evila entrou no quarto correndo e me puxou para descer.

— Que que foi Evila? – falei olhando a menor descer as escadas correndo.

— o Henrique e o Lucca tão indo embora,vamos dar tchau pra eles – ela falou e quando chegamos na sala estava a família Lemos na porta se despedindo dos meus pais.

Evila correu pra abraçar o Lucca e o Henrique ficou me olhando com um olhar triste, parecia que ele queria que eu fosse abraçar ele, porque?ele me odeia tanto, porque do nada isso.

— filha vai dar um abraço no Henrique por favor – minha mãe sussurrou no meu ouvido,eu estava paralisada, não conseguia me mexer.

— Bom gente, até próxima semana na praia – Fagner falou e quando eles estavam saindo,fui até Henrique e puxei seu braço fazendo o corpo dele voltar para trás e logo eu o abracei.

Eu tive que ficar na ponta do pé para poder passar meus braços em volta do seu pescoço,o mesmo passou os braços pela minha cintura e demos um grande abraço apertado,eu sabendo que iria ver ele na próxima semana e nos jogos do Corinthians mas não sei porque o abraço foi tão apertado.

— éhh tchau Lemos! – falei quando nós separamos do abraço,o menino estava parado não me deu resposta e eu logo subi correndo pro quarto.

Bati a porta e tranquei,corri para a cama e me abracei com o travesseiro me balançando devagar tudo que se passava na minha mente na quela hora era.

"Eu abracei o meu rival,eu abracei o meu rival,eu abracei o meu rival...."

Oque aconteceu? porque tão derrepente eu sentir vontade de puxar ele para um abraço, porque na madrugada de hoje eu dormir agarrada com ele?oque tá acontecendo?eu não posso tá começando a me apaixonar pelo Henrique!!

𝐃𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐒𝐨𝐥 |𝐇𝐞𝐧𝐫𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐋𝐞𝐦𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora