005. Aphrodite Graham

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Abro os olhos sentindo uma ventania na minha cara, era diferente do cheiro da tumba, não era fedorento ou quente, era.. normal.

Olho a minha volta tentando me recompor e não consigo acreditar no que vejo.
Depois de quase 300 anos estou vendo minha família bem na minha frente..

Elijah! -vou correndo meio cambaleando até ele e o abraço o mais forte que consigo sentindo todo o peso dos 300 anos presa sumir.

Elijah- Desculpe, quem é você?

Eli.. sou eu, Aphrodite -finalmente olho pro meu corpo e percebo que não estou no meu corpo de verdade- eu ainda tô no corpo dela..

Niklaus- Pera.. lobinha?

Nik.. -vou até ele e o abraço tão forte quanto o do Elijah- eu senti muita falta de vocês..

Rebekah- Cadê o meu abraço? -vou até ela com um sorriso enorme no rosto- não acredito que é você mesmo, meu deus aonde você estava?!

Bom.. eu- sou interrompida por Kol.

Kol- Hora da histórinha depois, quero um abraço da minha melhor amiga!

Kol! -vou até ele que me gira no ar-

Kol- Princesa! como eu senti sua falta!

Elijah se aproxima de mim entrelaçando nossos braços e me aproximando da mulher loira.

Elijah- Freya, está é Aphrodite, minha mulher..

Freya- É um prazer, mas pode contar como foi parar no corpo da duplicata?

Bom, tudo começou uns anos depois de eu ter me afastado de vocês, queria um tempo para mim, para pensar, e acabei parando em Mystic Falls, lá eu conheci uma bruxa, uma bruxa Bennett..

1732 ~

Minha carruagem acaba de parar em Mystic Falls, meio irônico vir aqui, no começo de tudo..
Mas vai valer a pena, afinal essas minhas “férias” dos Mikaelsons não vão durar muito tempo.

Saio da minha carruagem com ajuda do rapaz que conduzia o cavalo, a cidade mudou muito, bom, passou 700 anos, faz sentido as coisas mudarem..

Decido caminhar um pouco pela cidade para conhecer o lugar que eu vou morar no próximo ano.
Continuo meu caminho observando cada detalhe, desde flores até construções, até alguém esbarrar em mim.

Aí desculpa! Eu estou meio avoada hoje..

Está tudo bem, qual seu nome?

Marial- Marial, Marial Bennett..

Bennett? Lindo sobrenome..

Marial- obrigado..

2012 ~

Kol- Não pode pular pra parte que conta como você foi parar numa tumba por 300 anos?

Niklaus- Kol, consegue calar a boca por alguns segundos ou é muito difícil?

Rebekah- Pra ele é quase impossível.

Forço uma tosse para atrair a atenção deles, o que funcionou perfeitamente.

Vou pular alguns anos para facilitar, eu e a Bennett ficamos amigas, quase inseparáveis, bom, até ela nos separar..

1736 ~

Mari, aonde estamos indo?

Marial- Calma Dite, as bruxas me falaram que havia uma arma capaz de matar um original, elas esconderam em algum lugar na tumba.

Precisamos achar então, se elas fizerem algo contra a minha família.. eu não posso nem imaginar..

Marial- Calma, vamos achar a arma e vai ficar tudo bem.

Entramos na tumba, eu estava focada em tentar achar a arma, o problema é poderia ser qualquer coisa.

Mari, elas te contaram como a arma.. é?.. - olho para ela e vejo várias bruxas circulando a gente- O que tá acontecendo?!

Marial- Eu nunca vou me rebaixar ao nível de trair minha própria espécie só para proteger vampiros que matam inocentes! Isso é o seu castigo por séculos de mortes.

Mari.. você é minha amiga!

Marial- Vampiros e Bruxas nunca serão amigos, Aphrodite -as bruxas começaram a recitar algumas palavras me fazendo ter uma enorme dor de cabeça-

Solto um grito alto com a dor, que só ia aumentando. De repente, minha pele começa a ficar cinza, merda, eu estava dessecando..

A dor de cabeça me impedia de poder pensar em uma saída, mas isso era mesmo possível? Eu vou ser morta por uma convenção besta de bruxas idiotas?!

O Elijah.. Nik.. eles vão ter que conseguir me achar..

2012 ~

As bruxas fizeram algum feitiço para me dissecar e me deixaram lá naquela maldita tumba com um feitiço para me esconder, mas quando toda aquela geração morreu eu voltei a ficar visível.

Elijah- E você passou 300 anos.. sozinha?..

Eu esperava vocês virem me resgatar mas.. bom vocês demoraram um pouco mais do que eu esperava -falo um pouco sem graça-

Freya- Tá mas, como você estava no corpo da duplicata?

Com o tempo eu consegui acumular um pouco de energia e magia e fui tentando e tentando, acreditem, Audrey não foi minha primeira tentativa de contato com vocês.. Algumas vezes eu não conseguia ficar muito tempo no corpo ou o corpo não aguentava, mas quando eu descobri que tinha uma duplicata pertinho de Nova Orleans achei a ideia perfeita, possui ela quando ela era bebê ainda, mas nunca tive energia e poder o suficiente para tomar conta total do corpo dela..

Freya- Okay eu acho que me perdi um pouco, o que exatamente você é?

É meio complicado..

Elijah- Aphrodite era da nossa vila quando éramos humanos ainda, ela era uma grande amiga da nossa família mas quando o pai dela expulsou ela de casa Mikael decidiu abriga-lá conosco. Nisso eu e ela começamos a namorar e viramos uma família só.

Freya- Ainda não me explicou o que ela é.

Niklaus- Uma Tríbida, nasceu bruxa e lobisomem mas a magia à transformou em vampira.

Freya- A primeira e única tríbida.. uau, muito prazer cunhada, que tal pegarmos seu corpo de volta?

Eu adoraria cunhadinha..

Uma Original AfrodisíacaOnde histórias criam vida. Descubra agora