001. Apresentações

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Fico alguns minutos no banheiro pensando o que irei fazer, quando finalmente levanto passo uma água no meu rosto e destranco a porta. A porta do quarto para o restante de casa estava encostada, me aproximei um pouco dela para tentar ouvir eles falarem algo lá embaixo.

Silêncio, eles não falavam nada, estranhei mas quando tentei me aproximar mais da porta a mesma foi aberta e acertou em cheio minha testa.

Caralho! -coloco a mão no lugar batido rapidamente resmungando de dor.

Elijah- Peço perdão, não imaginei que estaria tentando ouvir as conversas.

Eu tava trancada no banheiro, não consegui ouvir nada.. -falo com dor e a mão na testa-

Elijah- Ainda assim isso aqui vai ficar roxo, aqui, beba -ele morde seu pulso fazendo sair um pouco de sangue e tenta aproximar ele de minha boca- vai te curar, beba.

Olho o sangue escorrendo lentamente de seu braço e aquilo sim era nojento, que tipo de maluco oferece o próprio sangue assim?!

Tá brincando né?

Elijah para olhando para mim e foca o olhar na minha testa aonde estava rojo, o rojo vai sumindo lentamente e em segundos minha testa já não tinha mais nada.

Elijah- Que estranho, você é humana, não deveria se curar instantaneamente..

É uma coisa meio estranha, eu sei.. mas sempre fui assim, nem os médicos sabem explicar..

Elijah- Sente-se um pouco, precisamos conversar.

Não precisamos conversar nada, eu vou embora e não conto para ninguém o que vi aqui.

Elijah- Infelizmente não é tão fácil assim, você está destinada a se envolver no mundo sobrenatural.

Tem a ver com a Elena? -pergunto lembrando-me do nome que Klaus me chamou.

Elijah- Talvez esteja muito cedo para explicar tudo isso, o que você precisa saber por agora é que você não deve confiar nos meus irmãos, eles podem ser um pouco.. descontrolados.

O-o que vocês são?..

Elijah- Vampiros, os originais.

Como assim originais?

Elijah- Como eu disse é muito cedo para você saber toda a história da minha família mas como Rebekah destruiu suas chances de ir para a faculdade acho melhor ficar um tempo aqui, está com fome?

Com um pouco de receio aceno com a cabeça que sim e ele se levanta.

Elijah- Me acompanha até a cozinha? -ele pergunta estendendo sua mão para mim, aceito e descemos até lá, diferente de antes, agora não tinha mais ninguém, nem na sala, nem na cozinha.

Assim que chegamos me sento em um banco que tinha perto do balcão, Elijah começa fazer o que eu acho ser um chá de hibisco e logo me oferece.

Ele me parece confiável, quer dizer, tirando esse papo todo de vampiro..

Elijah- Você tem família senhorita Marin?

Tenho meu pai.

Elijah- E sua mãe?

O trabalho a obriga a viajar então é raro quando a vejo.

Pego meu celular mostrando uma das poucas fotos que eu tenho com meus pais juntos e deixo o celular em cima do balcão.

Elijah- Sua família é adorável.

Murmuro um obrigada e logo sinto algo atrás de mim, me virando rapidamente para ver.

Uma Original AfrodisíacaOnde histórias criam vida. Descubra agora