oi queridos, como vocês estão? eu espero que bem, dessa vez eu não demorei muito, certo? espero que gostem e não se esqueçam de votar e comentar caso sintam vontade 🫶🏻
se cuidem e qualquer coisa podem falar comigo
ps: desculpe qualquer erro, o capítulo não está revisado...
O início daquela sexta-feira se opôs aos dias da semana anteriores, o começo da semana havia sido regado por raio solares fortes o bastante para cada um levar consigo um protetor solar na bolsa. Mas agora, a chuva tomava conta do jardim bem cuidado da casa de Minatozaki anunciando a frente fria que os meteorologistas previram dias atrás. Até mesmo a ex policial trouxe consigo um sobretudo abarrotado na mochila, esta que ficava pendurada na área de serviço da grande casa.
Sana estranhamente não havia saído do quarto ainda. O relógio demonstrava ser mais de nove e meia da manhã e Momo sabia todos os passos de sua chefe. Normalmente, Sana acordava sistematicamente às 8:30 todos os dias. Ela a esperava na sala como sempre, assistia Minatozaki ler o jornal do dia conforme seus dedos entrelaçavam a alça da xícara. Mas o breve aviso de uma das funcionárias sobre a situação da ricaça fez Hirai afrouxar levemente a gravata que usava e rodar continuamente o elástico de cabelo preso ao pulso.
“Senhora Minatozaki não pretende sair do quarto hoje. Pediu para avisar que você está dispensada.”
O que havia acontecido para que Sana nem ao menos descesse para pegar um de seus livros, ou brincar com Skye enquanto respirava o ar puro no jardim?
Pela primeira vez, Momo sentiu-se preocupada com sua chefe.
Ela não devia estar assim, pelo contrário, devia estar saltitante por ter um dia livre para si depois de tanto tempo. Mas a mulher permaneceu perambulando pela casa o dia todo. Despendeu de seu tempo acariciando a Border Collie sentada nas escadas que dava acesso ao jardim, encarou um pouco a sombra projetada pelo pequeno obelisco, cruzou os braços diante das enormes estantes empanturradas de livros. E nenhum sinal de Sana.
Nem mesmo um resmungar ou um apontamento aleatório sobre interações sociais.
Ao que escutara dos outros funcionários, Do Jungheon havia viajado a trabalho na noite anterior e isso explicava o porquê não havia o visto pelos corredores ou saindo com algum de seus carros esportivos. Isso era estranho… afinal, sempre que ele saia, Sana ganhava pelo menos um pouco mais de brilho em seu semblante e na cabeça de Hirai não fazia sentido a mulher ter tirado um dia de retiro espiritual por sentir falta do marido.
Assim, Momo passou pela cozinha e percebeu que o jantar de Sana estava sendo posto em uma bandeja da mesma forma que havia visto quando se conheceram. Não havia notado que o dia já havia sido sugado pelo ralo e só deu atenção a isso quando vira o relógio marcando sete e meia da noite:
— Posso levar para ela, senhora. - A voz de Momo alumbrou o ambiente arrancando um sorriso gracioso da cozinheira.
— Você irá me quebrar um galho, senhorita. Obrigada, apenas pegue o sachê de sal antes… Senhora Sana gosta de sua comida bem temperada mas o senhor Do não.
A ex-policial por algum motivo guardou a informação em algum lugar de seu cérebro e fez o que a mais velha havia dito. Apanhando alguns sachês de sal e a bandeja, Momo abriu levemente a porta do quintal para que Skye a acompanhasse até sua dona antes de adentrar no corredor que nunca havia pisado antes. A porta dupla ao fim do corredor denunciava a suíte do casal e talvez o maior cômodo da casa tirando a sala:
— Senhora Minatozaki? - Momo chamou do outro lado da shoji. — Vim trazer seu jantar então eu irei entrar.
E Momo sabia que Sana não a deixaria entrar, mas ela o fez da mesma forma por mais que aquilo soasse errado. E ela esperava encontrar a morena debaixo das cobertas, impedindo qualquer contato com o mundo naquele momento, mas Momo apenas encontrou a silhueta encolhida em um poltrona voltada para a janela. Assim, Skye tomou a dianteira e correu até a humana que gostava tanto:
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vigilant shit | samo
Fanfiction"Lately she's been dressed for revenge" - Momo nunca entendeu verdadeiramente o que essa expressão queria dizer até aquela noite na qual assistiu o saco preto afundar sem mais delongas nas águas escuras distantes demais da orla. E então, Sana desato...