Oi queridos, perdão a demora para atualizar a história :( estava no fim do semestre da faculdade e sempre que eu tinha um momento, mesmo que mínimo para descansar, eu só pensava em dormir e não pensar em nada. Então por causa disso eu demorei tanto, espero que entendam, mas em contrapartida, trouxe um capítulo maior para vocês e cheio de coisinhas novas e interações de aquecer o coração hihi. Mas, sem mais delongas, aproveitem o capítulo e peço desculpas por qualquer erro ortográfico. Se cuidem sempre 🤍
atentem-se ao sinal ⚠️ e lembrem-se da tag #VGSamo na rede social ao lado
Semanas depois|
Sana circundava a ponta de seu indicador pela beirada da xícara de porcelana, o interior antes branco como a neve, agora tinha manchas amarronzadas acompanhadas com um olor característico denunciando o café tomado. Seus olhos estavam vidrados num ponto fixo do tampo da mesa enquanto absorvia o silêncio latente pairando sua cabeça e a de Kim Dahyun. A médica bebericava pouco a pouco a bebida abrasante sentindo seus dedos gelados roubarem o calor das paredes da xícara. Ela esperava com que Minatozaki falasse por si, conhecia aquela incógnita que Sana era com a palma de sua mão... para que as palavras saíssem de seus lábios era questão de tempo:
— Eu acho que irei contar à ela... - a japonesa balbuciou de maneira a assemelhar sua palavras à um segredo de estado.
Dahyun absorveu a informação. Não estava surpresa, mas um pouco preocupada sobre o que aquilo poderia significar. Então, deixando a xícara com café sobre a mesa de centro, ela endireitou suas costas na poltrona cinza e cruzou suas pernas:
— Ela é uma policial. O que te faz crer que ela não irá te prender assim que você anunciar que quer a cabeça de seu marido empalhada na parede de sua casa como um cervo? - Dahyun perguntou mesmo que Sana não estivesse olhando para si.
Mas suas palavras foram o suficiente para que as miradas quebrassem seu contato com o ponto fixo encontrado no tampo da mesa, as orbes de Sana encontraram os traços coreanos de Dahyun e ela mexeu-se desconfortável em seu assento ao lembrar-se do porquê seus instintos e emoções a diziam para confiar em Hirai Momo:
— Ela... - Sana puxou as mangas de sua camisa de mangas longas, escondendo os hematomas persistentes em seus pulsos que escapavam à luz do dia. — Ela tentou matar Jungheon. - Dahyun arregalou os olhos de uma maneira que Minatozaki não via há anos, naquele momento, a coreana trouxe de volta os traços adolescentes de uma Kim surpresa com uma fofoca de corredores. — Quando ele... - Respirando fundo, Minatozaki sentiu suas costelas arderem por conta de seus pulmões inflando. — Quando ele me levou para o quarto, ela foi até lá com uma faca escondida na manga de seu blazer, mas ele saiu de lá antes que ela de fato adentrasse no quarto... ela chorou tanto, Dahyun... Eu não sei o que senti. Ela mente por mim, ela me deixa ver as meninas e meu sobrinho com frequência, ela me leva à livraria e me leva para passear com Skye... Ela me faz sentir como uma pessoa normal.
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vigilant shit | samo
Fanfiction"Lately she's been dressed for revenge" - Momo nunca entendeu verdadeiramente o que essa expressão queria dizer até aquela noite na qual assistiu o saco preto afundar sem mais delongas nas águas escuras distantes demais da orla. E então, Sana desato...