"Lately she's been dressed for revenge" - Momo nunca entendeu verdadeiramente o que essa expressão queria dizer até aquela noite na qual assistiu o saco preto afundar sem mais delongas nas águas escuras distantes demais da orla. E então, Sana desato...
Oi queridos, como vocês estão? Espero que bem, peço desculpas pelo sumiço, mas a faculdade tem me pego de jeito 🥺 mas consegui tirar um tempinho para dar continuidade a essa história que amo tanto. Espero que gostem e qualquer coisa podem me mandar mensagem. Deixo avisado de antemão que a fanfic não será demasiada longa, tenho previsto uma média de vinte capítulos, portanto estamos caminhando para o meio dela já então se as coisas começarem a caminhar mais rápido, já sabem o porque hihi🥹☝🏻
ps: perdão qualquer erro 🤍 e atente-se ao sinal ⚠️ por favor
não se esqueçam que temos uma tag no twitter para falar sobre a fanfic #VGSAMO e que vocês podem me achar lá também pelo user sncosmics
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Meados de 2015 - flashback|
Os olhos da estudante acompanhavam os flocos de neve caindo gradativamente do lado de fora da biblioteca escolar conforme seus dedos brincavam com o lápis em mãos. A neve se acumulava nas copas dos pinheiros enquanto outras árvores, agora desnudas por falta de suas folhas pesadas, só eram os troncos expostos àquela friagem algente. Padrões fractais disseminavam nos cantos dos vidros demonstrando a beleza que um simples floco de neve poderia ter.
A ponta do dedo de Sana começou a delinear um desses padrões na janela ao lado de sua mesa gasta de tanto uso dos estudantes para estudar e dormir. Ela podia sentir sua epiderme perder calor para o vidro gélido, mas aquilo não a incomodava uma vez que pouco tempo depois recolhia o mesmo para dentro de seu moletom. Um suspirar profundo era seguido por um olhar tedioso, ela odiava esperar e nada tiraria seu tédio no momento.
Mas Dahyun sempre se atrasava, parecia que aquela era sua sina.
Não conseguiu conter a expressão levemente irritada conforme os minutos foram se passando no relógio em seu pulso, Sana poderia estar em sua casa dormindo ou fazendo qualquer outra coisa, porém, ela estava ali para ajudar sua amiga. Assim que o pequeno furacão passou pela porta dupla de madeira da biblioteca carregando mais e mais livros debaixo do braço conforme sua mochila caia do outro ombro, a estudante soltou um riso fraco:
— Perdão, filha de Einstein, a relatividade estava de complô contra mim. - Dahyun disse ofegante ao dispor os três livros pesados sobre o tampo da mesa.
— Sim, eu entendo que é difícil acordar em um frio desses, não precisa culpar o tempo. - Sana riu ao esperar a mais baixa se ajeitar em seus casacos e sentar na sua frente. — Falta dois meses para a prova de admissão, não é?
Prontamente Dahyun soltou um suspiro cansado, talvez exausto:
— Sim, espero que eu consiga essa vaga, genuinamente, Sana. - a japonesa podia sentir a ansiedade corroendo cada fio de cabelo de Dahyun. — E você? Irá prestar física em Tóquio mesmo?
