Feelings

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No, don't say that, I don't want to hear it, not anymore, it's too late for that

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No, don't say that, I don't want to hear it, not anymore, it's too late for that.


Já fazia uma semana que [Nome] não via Sukuna, ela estranhou o fato do homem não tê-la solicitado mais, porém não negaria que aquilo a deixava aliviada, desde da conversa de semana passada, a garota vinha sentindo um certo medo do rosado, o pavor de te-lo por perto aumentava cada dia que ela ficava naquele lugar. [Nome] lembrava das palavras que Sukuna disse, das palavras que supostamente foram proferidas por sua mãe, a mínima ideia de ceder ao Ryomen deixava [Nome] enjoada, mesmo que ela achasse ele bonito quando estava na sua forma normal, ela não conseguia esquecer o que ele fez com aquelas pobres crianças.

Aproveitando a liberdade limitada que recebeu, [Nome] passou a dedicar todo o seu tempo e esforço à estufa, aquele lugar fazia com que ela se sentisse próxima à mãe, mesmo que estivessem a centenas de quilômetros de distância. [Nome] agradecia o fato de que a estufa parecia um lugar proibido para todas as maldições que havia no lugar, elas nunca chegavam perto, talvez fosse uma ordem de Sukuna para que as plantas não fossem afetadas, mas mesmo assim ela agradecia aquilo, assim ela ficaria bem e sem precisar vê aquelas coisas horríveis.

Mas algo estava incomodando [Nome] naqueles dias que passaram, ela não queria admitir, mas meio que se sentia jogada de canto por Sukuna, a garota sabia que Uraume era braço direito do rosado, mas vê-la entrando e saindo do quarto de Sukuna sempre estava começando a incomodar [Nome], naqueles momentos ela desejava que sua presença fosse solicitada. Havia momentos que [Nome] conseguia vê Sukuna caminhando pelo pátio, sempre com aquela forma ameaçadora, mas de longe a garota conseguia vê um olhar pensativo no rosto dele, não era a primeira vez que ela via aquilo, mas foi a primeira vez que ela ficou curiosa para saber do motivo de um homem tão poderoso parecer tão pensativo a respeito de tudo.

Agora, depois de dias sem ser chamada, [Nome] foi avisada por uma criada que Sukuna queria vê-la, a garota não conseguiu conter o leve sorriso que tomou conta dos seus lábios, até a mulher mais velha o olhou indignada com aquilo, ninguém nunca ficou feliz por ser chamada por Ryomen. [Nome] limpou as mãos sujas de areia em um pano que havia em seu vestido e se aprontou para sair da estufa, mas antes disso, ela olhou para o pequeno vaso que havia no balcão, nele havia duas lindas rosas brancas, a garota sorriu pegando o vaso com cuidado e entao saiu da estufa, ela mostraria para Sukuna que seu trabalho estava tendo resultado.

A garota se despediu da criada e então seguiu o extenso corredor, por onde passava ela sentia o olhar das mulheres, a Lee sabia que muitas das vezes aquilo não passava de inveja, ela estava presa ali, mas não era tratada como uma criada ou prisioneira. [Nome] suspirou parando em frente a porta do quarto e bateu levemente, assim que teve autorização para entrar, a garota abriu a porta e entrou receosamente.

- Boa tarde, senhor - [Nome] sorriu fraco ao entrar no cômodo, Sukuna estava parado em frente a janela, dessa vez ele usava um happi vermelho e uma hakama preta, como sempre a peça superior se encontrava aberta, seu cabelo estava bagunçado e seus braços estavam cruzados atrás do corpo, ele parecia tenso.

IT'S TOO LATE || RYOMEN SUKUNA Onde histórias criam vida. Descubra agora