Seguindo as exigências de Ryomen Sukuna, o pai de [Nome] a ofereceu como tributo para que sua província vivesse em paz pelos próximos dez anos. A pobre [Nome] não teve escolha a não ser aceitar tudo calada, ela aceitou o fato de que seu destino esta...
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No, don't say that, I don't want to hear it, not anymore, it's too late for that.
[...]
Sukuna observou o corpo a sua frente com os olhos arregalados, todo o sangue abaixo do corpo magro fez o rosado sentir o desespero lhe enchendo de uma forma avassaladora, a força que o mantinha em pé desapareceu e o mesmo caiu de joelhos ao lado daquele corpo magro e pálido, sem se importar com mais nada, o homem puxou o corpo contra si. O rosado olhou para os olhos apagados da mulher, a forma como ela lutava com todas as forças para manter os olhos arregalados fez com que ele tivesse que lutar contra suas emoções.
- V-você demorou - a mulher sussurrou baixinho olhando para Sukuna, o rosto da mesma também estava coberto por sangue. - V-você sempre faz isso... - diz soltando uma risada amarga. - Sempre me coloca em último plano...
- Não se esforce - Sukuna murmurou ignorando aquilo, as falas dela eram verdadeiras, mas doía ter conhecimento disso agora. - Vou te levar rapidamente para o médico.
- N-não... - [Nome] negou erguendo a mão com dificuldade para tocar no rosto do homem, ela estava fraca por causa de toda aquela perda de sangue. - É tarde demais, Sukuna - a mulher tossiu fraquinho, o rosado se desesperou mais ainda ao ver mais sangue saindo da boca dela.
- Não - ele negou se recusando a acreditar naquilo e segurou ela firme contra si pronto para levantar, mas a mesma soltou um gemido alto de dor. - [Nome] precisamos ir até o médico.
- Não vai adiantar de nada, Sukuna... - ela disse em meio a uma crise de tosse. - O-olhe para mim... fui espancada por aqueles fanáticos e tive m-meu bebe arrancado a força - [Nome] voltou a encará-lo com os olhos cheios de lágrimas. - Minha energia está acabando... não vou aguentar por muito tempo...
- Você não pode ir assim - Ryomen disse desesperado com aquilo e levou a mão direita ao rosto dela. - Pense no nosso filho.
- E-estou pensando... m-mas... - suspira recobrando o fôlego.
- Não faça esforço - se fosse em outra situação, [Nome] teria rido do desespero evidente na voz do mais velho.
- Sukuna - chama baixinho ganhando a atenção do mesmo, pela primeira vez ela conseguiu ver o sentimento de medo nos olhos do tão inabalável Ryomen Sukuna.
- [Nome]...
- Não fique assim por mim... você nunca me amou mesmo, está se livrando do fardo - aquilo foi como mil facadas no peito do rosado, a mulher apenas sorriu fraco fechando os olhos.
- Isso não é verdade, eu t-
- Não, não diga essas palavras - a voz de [Nome] foi cortante e firme mesmo com o tom tão quebrado. - Não quero escutar, não mais.
Sukuna apenas se calou com aquilo, ele não tinha mais aquele direito, não tinha o direito de soltar as palavras que guardou durante aquele tempo e a machucou, ele apenas suspirou puxando a mulher mais ainda contra si e fechou os olhos com força, quando ela afundou o rosto em seu abdômen, o rosado se negava olhar para o restante do corpo mutilado dela.
- Nosso filho precisa de você - ela sussurrou baixinho. - V-você tem que salvar e-ele...
- [Nome]? - Sukuna afastou a esposa assim que o corpo da mesma ficou mais frio e a respiração contra seu abdômen parou, ele a afastou com cuidado e ofegou quando viu que a vida da mesma havia se esvaiando por completo.
O grito soltou por ele pode ser escutado até mesmo a quilômetros de distância, ele não chorou, mas a forma como abraçava o corpo sem vida da mais nova era uma pequena parte da torturosa dor que ele estava sentindo no momento. Não havia mais volta, [Nome] havia a deixado de vez, ele não a teria mais por perto e nunca poderia dizer para ela o 'Eu te amo' que guardou durante todo aquele tempo.
Esse foi o fim da história dos dois, um final onde, em meio a dor, Sukuna prometeu que viveria até encontrá-la novamente, era uma promessa, uma promessa que ele cumpria mesmo que tivesse que dar sua vida em troca.
