Sanctuary

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No, don't say that, I don't want to hear it, not anymore, it's too late for that

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No, don't say that, I don't want to hear it, not anymore, it's too late for that.

A ideia de ficar sozinha no mesmo cômodo que Ryomen Sukuna era algo completamente assustador, mas tudo piorava ao pensar que teria que fazer aquilo durante a noite. Quando escutou da boca do próprio Sukuna, que teria que comparecer ao quarto dele durante a noite, [Nome] entrou em pânico, o pavor dele cobrar por toda a gentileza tomou conta dela, tudo piorou ao perceber que não poderia negar, não sem o risco de perder a própria vida, só restou para a garota aceitar aquilo calada.

Porém, nada aconteceu conforme os pensamentos sórdidos e amedrontados da garota, muito pelo contrário, em primeiro momento eles quase não conversaram, aparentemente Sukuna so queria alguem para manter o quarto quente, enquanto ele trabalhava e lia alguns relatórios importantes enviados por Kenjaku, [Nome] se viu tranquila ao pensar que todas as noites seriam daquela forma. Mas, certo dia, quando chegou no quarto de Ryomen e o viu deitado confortavelmente em sua cama, uma onda de medo passou pelo corpo da Lee, ela gelou quando foi chamada para se aproximar, suas mãos apertaram inutilmente o vestido, como uma forma de prendê-lo ao corpo, aquilo não passou despercebido por Sukuna, tanto que o homem abriu um sorrisinho de lado.

— Fique tranquila, não farei nada — foi o que Sukuna disse, mesmo sabendo que não deveria confiar tanto naquele ser, [Nome] se sentiu segura e aliviada com as palavras dele.

Aquela noite e as seguintes dela foram tranquilas, [Nome] tinha como tarefa ler algum livro escolhido por ele e só saia do quarto quando ele ordenava, Sukuna nunca apagava em frente a ela e [nome] começou a se perguntar se ele era capaz de dormir como uma pessoa, ou se havia perdido aquilo. Mesmo sem perceberem, ou apenas por parte de [Nome], aquilo acabou aproximando os dois, não ao ponto de terem uma intimidade, mas ao ponto da jovem Lee não se sentir tão incomodada ao lado dele, Sukuna estava gostando daquilo, [Nome] não desviava o olhar e nem gaguejava na presença dele como costumava fazer.

Aquilo também deu confiança para que [Nome] andasse pelo palácio sem medo, ela evitava os corredores que sabia que eram perigosos, mas fora isso, ela já conhecia aquele lugar quase como a palma da sua mão, as coisas naqueles últimos dias haviam evoluído e estava a agradando, a mesma não conseguia sentir tanta raiva de Sukuna, mesmo que o ódio pelo que ele fez com as crianças ainda existisse, ela não conseguia esquecer aquilo. Naqueles últimos dias, algo novo havia acontecido, Sukuna acabou por receber uma hóspede no palácio, alguém um tanto indiscreta e escandalosa, [Nome] não gostou nada dela, não pelo fato da mulher gritar aos quatro cantos que sentia algo por Sukuna, mas sim pela forma que ela se comportava e pela forma que a mesma andava pelo palácio, completamente nua e sem pudor algum, [Nome] estava contando os dias para ela ir embora.

Mas não era apenas aquilo que incomodava [Nome], a forma como Sukuna estava a evitando era pior, fazia dois dias que ele não parava para conversar com ela e até mesmo mandou avisar que as visitas dela durante a noite não eram necessárias por enquanto, tudo aquilo deixava a Lee incomodada e ela se perguntava se tinha algo a ver com Yorozu. Aquilo tudo estava despertando algo na jovem que costumava ser alguém doce e sem sentimentos considerados malignos, então sentir algo pela mulher que mal conhecia era algo que [Nome] julgava horrível, mas também era impossível sentir algo por Yorozu sem ser raiva.

IT'S TOO LATE || RYOMEN SUKUNA Onde histórias criam vida. Descubra agora