Táxi parou na frente do prédio, eu paguei e subi. Destranquei a porta, tirei meu tênis e entrei indo reto no banheiro.
Liguei o chuveiro deixando a água morna cair sobre a minha pele e tentei organizar meus pensamentos.
Será que eu realmente gosto dele e é tudo isso que todo mundo fala? E se ele não sentir o mesmo? Pera, eu sinto isso?
Calma, ele não daria em cima de mim de graça e eu não teria sentido aquilo se não gostasse dele. Acho que tenho algum sentimento por ele, só não tenho certeza do que é...
Afastei meus pensamentos e terminei meu banho, saí do quarto e coloquei um short, com uma camisa larga e me deitei.
Tava me ajeitando quando ouvi a porta do apê ser aberta com uma violência que me fez sentar na cama rápido e ver Pedro na porta do meu quarto.
- Não precisava ter vindo, podia ter ficado pra curtir a festa, beber, ficar com alguém, não precisa se preocupar comigo. - falei sentando direito na cama
- Carolina, cala a porra da boca. - ele veio na minha direção e me beijou desesperado.
Continuei o beijo sentindo borboletas no estômago e não tava pensando em mais nada, até me dar conta do que estava sentindo e me separar dele.
- Calma, a gente precisa conversar. - falei - Bebeu mais? - perguntei por que tínhamos bebido, mas não estávamos bêbados
- Não - ele disse e me olhou com atenção.
- Tipo, não sei muito como entrar no assunto, mas acho que se sentimos algo um pelo outro, precisamos falar antes que não sobre nem amizade... - falei um pouco nervosa. - Eu já me machuquei demais, por culpa minha de não expressar o que sentia e depois perder a pessoa, e por acreditar em coisas que não existiam. - eu disse sentindo um nó se formando na minha garganta
- Porra, eu sinto muito... - ele disse
- Não quero que isso aconteça de novo, por que tu foi o primeiro cara que quis ser meu amigo antes de querer qualquer outra coisa... Foi o único que não quis me comer assim que me viu e que mesmo com umas idiotice de cantada soube ver uma pessoa, além de um corpo e um rosto mais ou menos. - eu disse já sentindo as lágrimas escorrer e ele me abraçou
- Não sei muito bem o que te falar mano...Vi que cê não curtiu que eu fiquei com a mina lá, eu fiz aquilo de teimoso por que sei que eu gosto é de ti, e pra caralho. - ele falou olhando no meu olho
- Eu fiquei com um guri por que te vi com a mina, e quis tentar provar pra mim mesma que não sentia nada, mas não consegui por que acabei pensando em ti e vim pra casa. - contei - Tive certeza de que sinto algo além da amizade e de que preciso que tu seja sincero.
- Então vamo nos permitir sentir e curtir esse processo, a gente já se deu conta da confusão que tava e é hora de organizar Lina... Mas vamo no nosso tempo, te quero demais pra ser algo rápido e passageiro. - ele disse pegando na minha mão e eu sorri olhando nos olhos dele, parecia que estávamos vendo a alma um do outro. - Ouso me emocionar e dizer que te quero pra vida inteira. - ele sussurrou a última parte
- Não sei o que falar... - eu disse um pouco sem acreditar nisso tudo
- Então só me beija. - ele disse e foi isso que eu fiz
[...]🍀❤️🔥
Oii criaturinhas!🥺
(Tô emocionada, pera.)FINALMENTE!! Agora vamos de curtir os próximos momentos desses dois, ver as batalhas da Lina e mais umas coisinhas, por que tenho muitas ideias! Me contem o que acharam e coloquem aqui sugestões também!
Não esqueçam de votar e deixar um comentário! Muitas beijocas da autora de vocês, vulgo Pudim!🍮✨️
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nossa sorte - Nle Doprê
FanfictionCarolina Ferreira conhece Dopre pessoalmente em uma batalha de rima da forma mais aleatória possível, estaria aí a sorte um do outro?