Procurados

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"Não podemos deixar vocês cinco minutos sozinhos! O que aconteceu?."

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O RIO VINHA NA DIREÇÃO DOS DOIS NA VELOCIDADE UMA UM CAMINHÃO

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O RIO VINHA NA DIREÇÃO DOS DOIS NA VELOCIDADE UMA UM CAMINHÃO. O vento arrancava o fôlego dos pulmões. Torres, arranha-céus e pontes giravam entrando e saindo do campo de visão de Percy.

E então...

Cata-puuum!

Um turbilhão de bolhas. Os dois afundaram nas trevas. Mas o impacto com a água não doeu. Nem parecia que haviam caido de quase 200 metros de altura.

Quando Percy olhou para sua irmã desacordada, ele se desesperou por completo. Ela poderia ter parado de respirar, ou até pior, poderia estar respirando aquela água poluída. Mas, quando ele olhou direito para a garota, percebeu algo impossível. Ela estava respirando. Normalmente, como se não existisse água, só oxigênio. E estava completamente seca.

Eles estavam agora descendo lentamente, com bolhas passando por entre os dedos. Foram parar no fundo do rio, em silêncio. Ainda nao entendia como a garota estava respirando, mas agradecia profundamente por isso. Um peixe-gato do tamanho de um ser humano médio se afastou com uma guinada para a escuridão.

Percy não estava entendendo mais nada. Ele cogitou que a irmã tivesse os levado para a água e estivesse fazendo com que os dois ficassem secos mas, não era possível, já que ela estava desacordada. Já que Persis estava desacordada e Percy não saberia nem por onde começar para fazer tudo isso... então isso significa que...

Sem chance, Percy pensou.

A ideia mais estranha ocorreu na cabeça de Percy: E se eu respirar?

Ele hesitou. Mas sua irmã estava respirando, nada mais justo que ele também respirasse. E então ele fez. Um sentimento de alívio percorreu seu corpo.

Ali estava ele, respirando. Estava embaixo d’água e respirava normalmente.

Ele ficou de pé, afundado até as coxas na lama. Ainda segurava sua irmã nos braços. Sentia as suas pernas trêmulas. As mãos tremiam. Os dois deviam estar mortos. O fato de não estarem parecia... bem, um milagre. Ele imaginou uma voz de mulher, uma voz que parecia um pouco com a de sua mãe: Percy, como é que se diz?

— Hã... muito obrigado. — falou. Embaixo d’água, sua voz soava como em gravações, idêntica à de um garoto muito mais velho. — Muito obrigado... pai.

Persis abria seus olhos bem devagar. Quando percebeu onde estava, ela saltou dos braços de Percy em um susto.

— Ah, droga. Aquele veneno realmente doeu. — Sua voz também parecia com uma gravação. Ela olhou para o irmão, depois olhou em volta e depois para seu irmão de novo. — Olha, parece que o pai realmente ajudou. Valeu, pai.

𝘗𝘌𝘙𝘚𝘐𝘚 𝘞𝘈𝘓𝘒𝘌𝘙  |  𝙴 𝚘 𝙻𝚊𝚍𝚛ã𝚘 𝚍𝚎 𝚁𝚊𝚒𝚘𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora