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MÚSICA ALTA, BEBIDAS em excesso e conversas desinteressantes. Mais uma festa comum, em um dia comum na vida dos ricos de gotham – sério, esse povo não sabe inovar? — reviro os olhos.
Aumento o zoom do binóculo, decidindo espiar os outros cômodos da cobertura onde está rolando a festa mais comentada da semana, a festa na qual não fui convidada. Aparentemente, a presença de um modelo mediocre iria incomodar o dondocas metidas a rica.
Contudo, não estou reclamando por ter sido excluída e sim, porque isso dificultou o plano que tinha em mente. Guio o binóculo em minha mão até a suíte do apartamento. Touché, lá está a belezinha.
O quadro a bailarina, avaliado em oitocentos e vinte e um milhões em dólares. Mas na verdade, o verdadeiro prêmio está atrás desse quadro, que claro, pretendo pegar para mim.
No salão principal do apartamento, um homem tenta chamar a atenção do público. Ele parece anunciar algo no microfone, captando a atenção de todos.
– a hora perfeita.
Deixo o binóculo de lado e saio do terraço onde estou para descer as escadas de emergência. Hora de pôr o plano em prática.
🦇
Isso tá fácil demais, penso depois de sair da coberta ilesa. Caminho tranquilamente até minha moto com a mala apoiada na minha costa. Subo nela e a ligo imediatamente, não querendo perder tempo.
O outro lado de gotham deve estar o caos, considerando o fato desse lado da cidade estar sem viaturas da polícia espalhados por ai. Também há a preocupante ausência do vigilante mascarado. Estava a seis semanas sem conseguir realizar um assalto porque esse desgraçado me interrompia logo no começo. Ele descobria meu plano, antes mesmo de eu realizar. Então, o fato do roubo de hoje ter sido um sucesso, é estranho.
Talvez ele esteja ocupado demais para lidar comigo, ou ele finalmente decidiu tirar umas férias – o que eu acho que seria um milagre divino. Porém, o criador nunca teria nos dado de se livrar do batman por pelo menos um dia.
Piloto pelas ruas de gotham mansa. No meio do percurso minha barriga ronca. Decido arriscar e aproveitar o dia de sorte para dar uma parada em uma lanchonete, uma nova que abriram.
– mas que coragem — digo ao analisar a rua que se encontra.
Entro e me sento na mesa mais isolada possível. Olho o cardápio e faço meu pedido no tablet que tem na mesa. Assim que meu pedido chega, desfruto de cada pedaço. Deus, eu realmente estava com bastante fome.
– qual será a forma de pagamento? — uma garçonete sorridente aparece assim que peço a conta.
Coloco a mão dentro do bolso da jaqueta e tiro o objeto colocando a sua vista. Com um sorriso pretensioso, pergunto – aceita joia?