aonde eu fui me meter?

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      NOTAS DA AUTORA

Oiiii gente tudo bem? Tinha dado uma sumida mas eu prometo que eu vou voltar.

Deem uma olhada nas minhas outras fics pfvr gente tô precisando de uma moralzinha lá.

Caso quiserem comentários sempre são muito bem vindos, sinceramente é a única coisa que me motiva a continuar

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                     POV. CHUUYA

     Meu Deus, puta que pariu, por que eu beijei ele mesmo? Eu acho que eu fiz merda.

     Nunca senti meu coração tão acelerado quanto hoje, minha cabeça processa novamente a informação que me foi dada naquele papel, vamos lá Chuuya isso só pode ser uma brincadeira de mal gosto, e que merda de jeito foi aquele de me entregar o papel?! O cara simplesmente joga isso em mim e espera que eu abra? Vai se fuder Dazai, melhore.

   O que eu faço agora? Preciso de um tempo para pensar, será que tem como expulsar o Dazai da própria casa dele? Ah, Foda-se eu vou expulsar ele do quarto pelo menos.

    — Eu quero beber água, vai lá pegar pra mim vai — Ordeno, ‘cê é louco, o cara não vai recusar depois de me dar um beijão desses né? Chega até ser ridículo ele fazer isso.

   Ele parece estar bem impactado, sinceramente nem sei se ele conseguiu entender o que eu disse, o moleque parece estar no mundo da lua.

   — Eu não sou seu empregado não — Ele se senta na cama de uma forma tão preguiçosa que dá a entender que ele morreria se continuasse de pé. Onde se viu, o cara me leva pra casa dele, dá em cima de mim com uma música do cazuza, me beija (Tá bom eu sei que fui eu que beijei ele, mas isso a gente finge que não aconteceu, foram só os hormônios) e ainda tem a audácia de não me servir água, mas é um abusado mesmo.

  — Vai sim, Zé povinho do cacete — Eu vou até ele e o puxo pelo braço, o forçando a levantar. Vai logo Dazai de merda, eu preciso pensar, cacete, como que eu vou saber o que sinto sendo que meu estômago ‘tá se revirando? Vish será que eu tô passando mal? Eu vou vomitar, puta que pariu.

   — Aaah seu insuportável — Ele resmunga cansado e vai até a porta do quarto, antes de ir para a cozinha ele olha brevemente para mim, eu realmente não sei o que pensar, não quando meu coração bate tão rápido.

    Finalmente eu estou sozinho, agora sim posso pensar melhor. Na real eu mal consigo pensar sozinho agora, minha mente não sai daquele beijo e o quão bom foi, puta que pariu Dazai olha o que você fez comigo.

    Pego meu telefone em meu bolso e entro no WhatsApp, rolei um pouco a tela até achar o contato da pessoa que eu mais quero falar no momento, “versão de mim q deu errado” esse era o nome do contato, vê se eu não tenho criatividade. Não penso duas vezes antes de ligar para o resto de aborto que eu chamo de irmão.

   — Alô? O'que que tu quer cacete? — A voz embriagada dele surge por detrás da linha, certeza que ele estava morrendo de rir antes de me atender, o cara não pode ver nada que já age como se estivesse no circo mais divertido do mundo.

— Fiz merda cara — Suspiro logo em seguida.

— Beleza, agora me diz algum dia em que você não fez merda — O imbecil do meu irmão ri como se não fosse sério, que ódio, eu juro que quando eu ver ele pessoalmente eu vou trancar ele no quintal para dormir junto com a Mel.

— Vai se fuder, dessa vez é sério — Eu falo enquanto guio meus passos até a porta tentando ver se Dazai ainda está na cozinha, o cara morreu lá, não é possível. Espio mais um pouquinho e vejo ele falando com a mãe dele, a tia Marcela, ela parecia estressada, nunca conversei direito com ela, apenas breves apresentações já que Dazai me puxava para longe de sua mãe, será que é medo que eu pegue ela? Eu dei uma leve risada ao pensar nisso.

Dupla caótica; SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora