Seungho é o filho mais velho do rei, um alfa conhecido por ser um príncipe impiedoso e um Yoon, a família real acometida por uma maldição há longas gerações que fazem com que todos aqueles que se sentam ao trono acabem com uma morte dolorosa. Há ger...
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Diziam as lendas que as maiores lutas surgiam iluminadas pela lua. Sejam essas apenas histórias ou não, a única verdade era a que cantava através da espada de Seungho, a lâmina cortando o ar ao perfurar abaixo do queixo de um dos bárbaros, o som do golpe sendo um estalar ao que o príncipe olhava ainda em seus olhos, admirando o terror do último suspiro de vida. Chutando o corpo do homem ao tirar o lâmina ensanguentada, o sorriso vil olhando o campo de batalha, os homens que ousavam confrontar a força dos Yoon, e esperava mais deles. As embarcações invasoras e a tropa nos cavalos, tudo parecia pouco, o que evidenciava a covardia. Era a palavra que o príncipe escolheu a definir os invasores bárbaros, quando os primeiros apareceram, esperava um ataque direto. Era como funcionava, reinos que não tinham medo deixavam claras as intenções de guerra.
Mas os bárbaros atacavam vilarejos querendo destronar aquelas terras através da morte de alfas e da exploração de ômegas, mas atacar os vilarejos não diminuía a força das tropas e muito menos, da espada de Seungho, que nunca havia sido derrotada. Não era um plano inteligente, e por isso, Seungho encarou as tropas quando avançaram contra si, descendo as montanhas. A armadura real brilhando em meio da escuridão do final de tarde, o alfa girou a espada no ar acenando com a outra mão, em um sinal para que viessem.
Novamente, o sorriso vil ao dar o sinal para que as tropas avançassem também.
A espada dançava em pleno ar, e era como se a morte fosse uma música que Seungho conhecia cada acorde, cada mínima parte ao que a espada avançava rasgando a garganta de um alfa e recuando a lâmina ao girar o corpo, perfurando o pescoço de outro. Os gritos e desespero, uma vez que estava cercado e ainda assim nem havia suado, não era como as histórias que narravam suas glórias em combate. Histórias embelezavam detalhes que não eram tão reais quanto os corpos caídos ao chão, e o príncipe cercado, mas usando da espada para repelir ataques e abater oponentes. As tropas ainda assim continuavam, as lanças e velhas espadas tentando o acertar, mas não eram o suficiente.
Seungho era rápido, o olhar focado e frio ao fazer com que os corpos fossem mutilados agressivamente, uma punição por invadirem aquelas terras sem pensarem no que os aguardava. A espada bailava no ar e o sangue manchava a armadura enquanto os soldados chegavam, abatendo qualquer um. Seungho deslizou a espada, abatendo mais um dos bárbaros que caiu pesado. Olhando a batalha, viu os soldados abatendo os invasores, e as tropas perseguindo os que tentavam fugir em pleno desespero.
