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✓ Vegas Theerapanyakul

— Senhor, Kinn ligou, ele está de volta em solo tailandês - escutei a voz de Ken e levantei meu olhar dos papéis em minhas mãos - ele quer que você vá para a casa dele ainda hoje.

— Diga que por hoje estou ocupado - ajustei os óculos em meu rosto e voltei a ler e assinar os contratos. Alguns para importação e exportação de produtos ilícitos e outros para a construção de novas boates no exterior.

— Já fiz isso, mas ele insistiu - suspirei pesadamente deixando as folhas na mesa. Ken abaixou a cabeça em um ato involuntário.

— Ok, avise o que estarei lá em duas horas, agora vá - o subordinado saiu rapidamente do escritório e voltei a me concentrar nos papéis espalhados na grande mesa.

Senti meu corpo chamar pela nicotina e abri a pequena gaveta que tinha ali, debaixo do móvel. Peguei minha carteira de cigarros e tirei um dali, acendendo e colocando o mesmo entre os lábios, dando uma forte e longa tragada — a substância tomou conta do meu organismo e suspirei em aprovação.

Depois de me deliciar com a substância, arrumei a pequena bagunça sobre a mesa e deixei o escritório, indo até meu quarto. Tirei toda minha roupa assim que adentrei o cômodo e parei de frente ao enorme espelho que tinha ao lado da cama.

Encarei meu reflexo e sorri satisfeito ao ver meu pescoço, peitoral e costas com alguns poucos hematomas feitos por Saengtham na manhã ativa de dois dias atrás.

A maior parte das marcas sumiram pelo tempo, mas algumas ainda saltavam em minha pele, denunciando nossas ações profanas que cometemos naquele camarim.

— Porra! - esbravejei quando senti meu membro levantar. Que inferno, já fiz o que eu tanto almejava com aquele merdinha, por que ainda não o tirei da mente?

Esfreguei meu rosto com as palmas das mãos e me dirigi até o banheiro. Tomei um banho demorado, lavando desde o corpo até a alma. A água batia em meu trapézio, fazendo uma massagem relaxante. Os músculos que estavam tensos, se soltaram  e pude aproveitar mais daquele banho.

Depois de alguns longos minutos ali, desliguei o chuveiro e saí do box de vidro. Peguei a toalha branca que estava perfeitamente enrolada em uma das prateleiras e me sequei com seus fiapos macios de algodão — enrolei pano na cintura e me dirigi até o closet.

Vesti uma calça social na coloração preta e uma camisa de botões branca, com as mangas arregaçadas até a altura dos cotovelos. Calcei meus sapatos pretos, perfeitamente ilustrados, da maneira que realmente me agrada. De acessórios, coloquei apenas um colete social preto por cima da camisa e uma gravata da mesma cor — aproveitei para trocar as jóias dos meus piercings. (Fotinha na mídia parceirinhos)

Dei algumas borrifadas do meu perfume amadeirado e encarei meu reflexo no espelho. Estou devidamente apresentável.

Voltei meus passos para fora do grande cômodo, e fui até o subsolo da casa, onde se encontrava os dormitórios e áreas de treinamento para os subordinados. Adentrei o lugar e todos que estavam ali, se curvaram em sinal de respeito.

— Te espero no carro em dez minutos, Pol e mande outro carro com guardas8 costas para me acompanhar - murmurei o vendo dar um passo em minha direção - melhor não se atrasar.

Dei as costas para a multidão de pessoas e fui até a garagem, escolhendo pneu eu deixaria marcas nas ruas da capital — acabei optando pelo meu Jaguar F-Type, um dos meus preferidos.

Adentrei o veículo caro e logo Pol já estava ocupando o banco do passageiro com roupas mais apresentáveis. Ele aparentava estar nervoso, soltei uma risadinha sem humor e liguei os motores do automóvel.

Sexy Body || VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora