Sexy Body || VegasPete

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✓ Vegas Theerapanyakul

— Oh céus, meu novo sobrinho é a coisa mais linda desse mundo! - escutei a voz mansa de Pol vindo da minha sala e franzi o cenho. Abri a porta encontrando o mesmo enfeitado com algumas figurinhas no rosto enquanto fazia gracinhas com a criança.

— Isso é totalmente deprimente - Pol se assustou e se levantou rapidamente enquanto tirava as figurinhas de seu rosto - pedi para que fizesse a segurança deles, não que se rendesse a um sorriso de uma criança.

— Peço mil perdões por isso senhor - revirei meus olhos e andei até minha mesa, me sentando logo em seguida.

— Não sei como Pete se submeteu a se relacionar com alguém tão amargo - bufei escutando aquele Saengtham ditar insultos sem se importar com minha presença. Tay sorriu em seguida e se levantou enquanto agarrava o antebraço do meu subordinado - me apresente a boate, Pol.

— Sinto muito Tay, mas não podemos, temos que olhar o bebê.

— Oras, Vegas não iria se importar de cuidar do novo filho - levantei meus olhos do aparelho celular em minhas mãos e neguei rapidamente - irá cuidar dele sim! Se quiser ter algo bom e duradouro com meu irmãozinho, terá que aprender a ser um bom papai para o filho dele.

— Você - grunhi me levantando - você não vai deixar essa criança aqui!

— Tchauzinho cunhado! - dito isso, a porta foi fechada. Não acredito que fui traído pelo meu melhor subordinado e pelo irmão do meu homem!

— Argh! Vou fazer da vida desses dois um verdadeiro inferno! - me sentei novamente na cadeira e coloquei um pouco de whisky no copo com gelo, dando um único gole logo em seguida.

Suspirei voltando meus olhos para meu celular, enviando algumas mensagens para negociantes de outros países com o intuito de receber novas mercadorias — alguns minutos depois, senti uma pequena mão em minha coxa, me fazendo voltar meus olhos para a criança sorridente ao meu lado.

— O que você quer? - perguntei afastando a cadeira um pouco, mas a criança persiste em me agarrar - não me venha com sorrisinho, ainda não esqueci do tapa que me deu, pequeno demônio!

Macau riu e esticou seus braços em minha direção. Me afastei mais ainda, tentando ignorar a presença daquele mini ser humano, mas era difícil, o garoto era insuportável!

— Titio! - deixei o celular na mesa e passei minhas mãos no cabelo, puta que pariu viu.

— Fique quieto criança! - o peguei no colo e o coloquei apoiado em minha coxa. Macau bateu palmas sorrindo, como se tivesse conseguido algum prêmio - Você realmente saiu de dentro de Pete, não tem como negar.

A criança se levantou, apoiando suas pequenas pernas em minha coxa e pousou suas mãos em meu rosto. Suspirei passando as mãos em seus fios de cabelos, se pareciam com os meus.

— Você se parece comigo, em partes - comentei analisando o rosto do pequeno que sorriu abrindo sua boca e vindo em direção a minha bochecha - porra! Me deixou todo babado, que nojo!

Depois de limpar todo o resquício de saliva em meu rosto, coloquei o menor no chão e o mesmo agarrou minha mão, me puxando para sair da cadeira. Com muito desgosto, segui aquela criança que tanto parecia uma mini versão de Saengtham.

Assim que chegamos em seu tapete de brinquedos, o mesmo se sentou e me entregou um carrinho qualquer. Ri desacreditado e me afastei.

— Não irei brincar com você, ter te pegado no colo já foi muito embaraçoso e humilhante para alguém igual a mim - voltei meus passos para a mesa, mas um grito alto e fino me fez parar. Senti os dedos pequenos agarrarem os meus e me puxarem. Respirei algumas vezes tentando controlar minhas emoções, não posso perder a cabeça com um projeto de ser humano.