Vendida como um objeto

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Clary

Tinha acabado de chegar do shopping quando vejo meu pai sentado no sofá com a cara de bêbado de sempre, dês de que a mamãe morreu ele começou a beber e jogar ainda mais.

Clary - Bom dia (passo por ele indo em direção as escadas).

Afonso - Clary eu preciso falar com você (paro no primeiro degrau e me viro surpresa, ele nunca precisou falar comigo antes).

Clary - Pode falar.

Afonso - Estamos falidos (fiquei perplexa com o que ele disse, nossa fortuna era muito grande para acabar de uma hora para a outra).

Clary - Como é? ( Não consegui pensar em outra coisa para falar).

Afonso - Infelizmente aconteceu algumas coisas.... (Não deixei ele terminar)

Clary - Algumas coisas? Eu sei exatamente o que aconteceu, você bebe e joga todos os dias da sua maldita vida (falei exaltada) quem cuidava das finanças era a mamãe então é claro que em três anos você conseguiu destruir tudo (cuspi as palavras e não deixei ele falar mais nada e fui direto para o meu quarto).

Não acredito que ele teve a capacidade de destruir tudo que minha mãe construiu, ela fez de tudo para nos dar uma boa estabilidade de vida e quando finalmente estamos bem ela foi assassinada, isso aconteceu a três anos atrás e até hoje não sabemos nada sobre os criminosos.

Três anos atrás
Estava em meu quanto dormindo quando ouvi dois tiros, acordei assustada e fui saindo do quarto devagar quando vi três homens descendo as escadas, um deles olhou para trás e a única coisa que eu pude ver por conta da meia luz foi seus olhos, eles eram cada um de uma cor (mais tarde descobri que essa condição se chamava heterocromia). Eles saíram e eu fui direto para o quarto dos meus pais, quando cheguei minha mãe estava sobre a cama e uma poça de sangue enorme ao seu redor e meu pai estava ao lado dela desesperado ligando para a emergência.

Sai do meu desvaneio quando alguém bateu na porta do meu quarto

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Sai do meu desvaneio quando alguém bateu na porta do meu quarto.

Clary - Pode entrar (a porta se abre e uma das empregadas entra).

Xxx - Senhorita Clary seu pai pediu para que você descesse, tem dois cavalheiros a sua espera (Assim que falou ela se virou e saiu).

Eu não fazia ideia de quem poderia está a minha espera, estão como uma boa curiosa eu desci mesmo estando puta de raiva com meu pai. Cheguei na sala e encontrei vários homens espalhados pela sala, dois deles estavam sentados no sofá conversando com meu pai.

Clary - Porque mandou me chamar? (Falei quando desci as escadas e todos os olhares se voltaram para mim).

Afonso - Filha esses são Jack (apontou para o cara da direita) e Erick (apontou para o cara de esquerda).

Clary - E o que eu tenho a ver com isso? (Falo e cruzo os braços).

Jack - Prazer em finalmente te conhecer Clary (enquanto falava seus olhos percorriam meu corpo e isso me fez sentir como se tivesse complemente nua) eu e o seu pai fizemos negócios a um tempo atrás e infelizmente ele não cumpriu com a parte no acordo (disse e sorriu) então hoje eu vim cobrar a parte dele de outra forma (ele deu uma pausa e eu fiquei confusa, mil pensamentos passaram pela minha cabeça em questão de segundos e logo um deles se estabeleceu, mas não podia ser isso que eu estava pensando).

Clary - Tá brincando né?! (falei e olhei diretamente para o meu pai, ele apenas abaixou a cabeça e colocou a mão sobre o rosto).

Erick - Infelizmente não estamos brincando (quando começou a falar eu dirigi meu olhar a ele) seu pai nos deve muito dinheiro e você vai ser nosso pagamento (após finalizar ele me olhou de cima a baixo e mais uma vez me senti como se tivesse nua).

Clary - Não acredito que você fez isso comigo seu desgraçado de merda (falei me exaltando e indo em direção ao meu pai, eu não estava raciocinando e tudo que eu queria era socar a cara dele) como pode trocar uma pessoa para pagar as suas dividas (desferi um soco em seu rosto e antes que eu pudesse fazer novamente senti braços fortes me segurando) me solta seus filhos da puta (Erick e Jack me seguravam mas sem precisar usar muita força, já que eles são altos e fortes nem precisaram se esforçar muito para me segurar).

Erick - Ela é nervosinha Jack (falou
dando um sorriso malicioso, Jack não respondeu mas retribuiu o sorriso indecente).

Depois de me acalmar e não tentar mais socar a cara do meu pai eu não tive outra escolha a não ser acompanhar Jack e Erick até a BMW preta que estava estacionada do lado de fora minha casa. Eles não deixaram eu pegar nada das minhas coisas, falaram que eu não iria precisar de nada e que já estava tudo providenciando. O caminho era longo até "minha nova casa", mas usei o tempo no carro para pensar o quanto meu pai fudeu a minha vida.
Depois de mais um tempo chegamos em uma mansão extrema linda.

Continua

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Continua...

Os marfiosos e a virgem.Onde histórias criam vida. Descubra agora