Clary
Vi o dia amanhecendo através da janela do quarto, aprece que a madrugada passou em alguns minutos. Meus olhos inchados revelava o quanto eu tinha chorado, como eles puderam fazer isso comigo?
Me levantei da cama quando ouvir a voz de Marcos e de Lígia, desci até a cozinha onde eles estavam e sentei a mesa.
Lígia - Bom dia querida, conseguiu dormir?
Apenas balancei a cabeça negativamente, estava tão exausta que até falar seria muito esforço.
Marcos - Isso vai te ajudar (disse e colocou uma xícara de café em minha frente).
Depois de beber o café subi para o quarto, tomei um banho e desci já com a mochila nas costas.
Clary - Obrigada por vocês terem deixado eu dormir aqui essa noite, mas preciso ir antes que eles me achem.
Marcos - Você tem certeza do que está fazendo? (Perguntou firme) não acha melhor sentar e conversar com eles antes de ir embora?
Lígia - Talvez tudo não tenha passado de um mau entendido.
Clary - Eu vi o suficiente, pretendo nunca mais olhar na cara deles.
Sai da casa de Marcos e comecei a andar pela rua, sinceramente eu não sabia para onde ir.
Erick
Acordei atordoado e grogue quando consegui alcançar meu celular que estava sobre a mesa vi que era 17:00, como dormimos tanto?
Me lembro que noite passada estamos terminando algumas papeladas quando Maria veio nos oferecer café, aceitamos de bom grato já que estávamos mais do que cansados, depois disso não me lembro de muita coisa. Olhei para Jack que estava completando nu ao meu lado, porque diabos Jack está nu?
Erick - Jack acorda (chamei e balancei ele)
Jack - O que foi? (Resmungou)
Erick - Acorda ai cara.
Jack - O que foi Erick? (Perguntou já irritado)
Erick - São 14:00 da tarde e estamos pelados, você por acaso lembra o que aconteceu?
Jack - Que merda (disse colocado a mão na cabeça) minha cabeça da girando, não me lembro de muita coisa.
Maria - Bom dia meninos já estava ficando preocupada (disse entrando no quarto apenas de lingerie)
Erick - O que você está fazendo Maria?
Maria - Vim trazer um lanche da tarde pra vocês (disse se aproximando e colocando a bandeja em cima da mesinha ao lado da cama) mas se quiserem que o lanche da tarde seja eu vai ser ainda melhor.
Jack - Tá louca mulher, se Clary ver você aqui só de lingerie ela vai matar a gente então se retire por favor.
Maria - Não precisam mais fingir que gostam naquela sem sal (disse que viram os olhos) Ela nunca mais vai atrapalhar a gente.
Jack - O que você fez sua louca? (Disse levantando e colocando a calça quer está jogada ao lado da cama).
Maria - Nada de mais (disse com sorriso sínico).
Erick - Saia do meu quarto agora (disse gritando)
Maria - Eu vou sair por hora, mas eu sei que vocês ainda vão implorar para eu voltar (disse e saiu).
Me vesti e fomos as pressas para o quarto de Clary, chegamos lá a porta estava totalmente aberta.
Erick - Amor cadê você (perguntei indo direto para o banheiro)
Jack - Erick ela não está aqui, tem roupas faltando no closet e o cofre está aberto (o desespero em sua voz era aterrorizante)
Por um segundo nos olhamos e sabíamos que ela não estava em casa e que poderíamos ter pedido ela para sempre.
Nunca imaginei gostar tanto de uma pessoa a ponto de está completamente perdido só de pensar em nunca mais vê-la.
Erick - Temos que achar ela (era óbvio)
Ligamos para a segurança para puxar nas câmeras e saber a hora que ela saiu.
Jack - 12 horas de diferença Erick, como vamos achar a nossa mulher? (Disse alterado e passando a mão no cabelo).
Erick - A única pessoa que sabemos que era tem amizade é o Marcos (disse pegando meu celular e ligando pra ele)
*Ligação on
Erick - Marcos você sabe aonde Clary está?
Só pela falta de resposta imediata eu tinha certeza que ele sabia aonde ela estava.
Marcos - Senhor Erick... Eu não sei.
Jack - Me diz agora aonde ela está (disse tomando o celular da minha mão) Isso é uma ordem.
Marcos - Sinto muito, mas realmente não sei aonde ela está.
*Ligação off
Jack - Maldito Marcos.
Maria - Porque estão tão nervosos meus amores? (Perguntou entrando no quarto) Vocês deveriam me agradecer por livrarem vocês daquela vagabunda.
Jack - Vagabunda é você (disse e segurou o braço de Maria) Você vai contar exatamente o que aconteceu.
Maria - Só coloquei um pouquinho de calmante no café de vocês (disse sorrindo) e como vocês ficaram com tanto soninho resolvi deixar vocês bem a vontade e tirar todas as suas roupas.
Erick - Deixa eu adivinhar, não satisfeita você deitou com agente não foi isso sua puta?
Maria - É claro que foi, vocês precisavam de companhia.
Jack - Não dá sua. Peguei suas coisas e saia da nossa casa, quando voltarmos não quero nem seu cheio aqui.
Saímos do quarto e fomos direto para a garagem, não fazíamos ideia de onde começar a procurar por Clary.
Erick - Se fossemos ela para onde iríamos? (Já fazia mais de 30min que estávamos dando voltas na cidade)
Jack - Pela cena que ela viu imagino que ela queria ir pra bem longe da gente (disse com os olhos marejado)
Mais alguns minutos se passaram e a frase de Jack ficou ecoando na minha cabeça, e se ela realmente fosse pra bem longe iria querer sair da cidade.
Erick - Rodoviária ou aeroporto?
Jack - É o que?
Erick - Se ela fosse pra longe ela iria preferir pegar um ônibus ou avião?
Jack - Ela nos disse que vez que adoraria conhecer novos países.
Erick - Então aeroporto.
Jack pisou fundo no acelerador, durante o trajeto aproveitamos o tempo para ligar para Marcos e conseguir a prova que precisávamos para mostrar para Clary que realmente foi tudo uma armação de maria. Em pouco tempo já estávamos no aeroporto, Jack nem fez questão de estacionar no lugar certo, só saímos do carro e entramos em direção aos portões de embarque.
Corremos o máximos que podíamos procurando por todos os lados, o desespero era quase palpável. O iríamos fazer se não encontrássemos ela? Iríamos perder a mulher da nossa vida por causa uma armação.
- Última chamada para Londres, passageiro com o destino para Londres embarquem no portão 8.
Ouvimos a chamada e paramos imediatamente.
Jack - O senhor dela é ir para Londres.
Sem esperar uma resposta corremos em direção ao portão 8.
Continua...
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Os marfiosos e a virgem.
Cerita PendekClary - Minha mãe foi assassinada quando eu tinha 17 anos e três anos depois ainda não sabemos quem matou ela, depois disso fui praticamente criada pelas empregadas do meu pai. Meu pai nunca foi presente na minha vida e sempre me tratou com muito de...