𝐼𝗇 𝐵𝖾𝗍𝗐𝖾𝖾𝗇

╰ 𝗖𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖨𝖵 ⏑

Olá vocês! Mais um aviso para início de capítulo. Muitas vezes a Kara irá falar de maneira incorreta, mas a motivação é pura e simplesmente que ela não domina por completo as regras da língua, então muitas vezes ela irá se enrolar. Não é erro das autoras, é proposital, e as pessoas ao redor irão auxiliar ela nisto. Obrigada pela atenção e boa leitura!

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Planeta C-53 — Terra.

Após se levantar, Carol estendeu sua mão à Kara, estabelecendo uma oferta silenciosa que sugeria a companhia da garota até o lado de fora. Um breve instante de ponderação se desenrolou no ar antes que Kara, com um aceno de concordância, aceitasse o gesto. Juntas, elas empreenderam pelo caminho em direção à área externa, onde uma extensa pista de pouso se estendia a diante.

No firmamento, o quinjet materializou-se, desenhando linhas dinâmicas contra o céu. Contudo, o impacto sonoro que o acompanhou desencadeou uma reação inesperada em Kara, que levou as mãos aos ouvidos em um gesto de proteção contra o crescente ruído. O silvo dolorido ecoou, fazendo-a franzir a testa em desconforto, enquanto suas palmas pressionavam firmemente as orelhas.

Percebendo o incômodo evidente na expressão de Kara, Carol, imbuída de preocupação, imitou seus movimentos. Suas mãos se juntaram sobre as de Kara, formando um escudo improvisado na tentativa de atenuar o impacto do som intrusivo. O gesto solidário buscava aliviar a sensação de desconforto, como também transmitir uma sensação de compreensão, uma tentativa de apaziguar a dor estampada nas feições da mais nova.

Um sorriso de compaixão adornou o rosto de Carol, sua expressão tranquila que, mesmo sem palavras, buscava transmitir a confiança de que tudo ficaria bem. O momento perdurou até que a nave, com uma suavidade esperada, pousou e os motores foram finalmente desligados. Nesse instante, ambas desfizeram o enlace que compartilhavam, originando um suspiro de alívio que reverberou no ar, embora um zumbido incômodo persistisse nos ouvidos, uma ressonância do impacto acústico recente.

Thor e Homem de Ferro por fim pousaram ao lado do maquinário, à medida que a porta principal, posicionada nos fundos, se abaixava como uma escotilha, o cenário do lado interno começou a se revelar. A silhueta das pessoas tomava forma gradualmente, destacando-se contra o plano de fundo da nave recém-aterrissada. Natasha Romanoff emergiu primeiro, seu rosto marcado por uma expressão de tensão, evidenciada por feições habitualmente duras. Embora não fosse comum ver um sorriso nos lábios de Natasha, algo além do usual parecia incomodá-la, lançando uma sombra de preocupação sobre sua postura habitualmente inabalável. Observando-a com atenção, Carol percebeu nuances de estresse que transpunham a máscara de imperturbabilidade que a Viúva Negra normalmente ostentava.

     — Se vocês querem saber, eu daria conta.

— Claro, Thor, seu raio seria muito útil enquanto ela puxava suas calças. - Revirando seus olhos, seus dedos pressionaram o dispositivo que o livraria de sua armadura. - Apenas admita que se não fosse a feiticeira ali, sua bunda estaria naquele planeta de pervertidos sexuais. - Tony devolveu em irritação.

     — Pessoal, por favor. - Steve praticamente implorou ao ajustar o escudo na retaguarda de seu uniforme, enquanto saía da nave.

     — Olha só quem deu o ar da graça, e aparentemente trouxe companhia.

— Oi, Tony. - Maneando com a cabeça, Carol cumprimentou a todos.

     — Preciso atualizar o dispositivo do Fury, ele disse que as mensagens eram imediatas. Você perdeu toda a diversão.

     — Elas são. Eu vim assim que recebi, mas estive ocupada, surgiram outras demandas.

     — Além da demanda da Terra sendo invadida por alienígenas hostis e pervertidos?