Já haviam algumas horas que as amigas estavam esperando notícias de Léia, nesse meio tempo elas avisaram a mãe de Léia que já estava na sala de espera com elas.
Priscila estava deitada no ombro de Rosamaria muito apreensiva, até que finalmente chega alguém com informações.
-Oi,vocês devem ser as amigas e a família de Léia certo?Sou a doutora Marina, cuidarei do caso de Léia-A médica diz
-Sim,sim,nós somos,prazer,sou Priscila Daroit,namorada Léia,como ela está?.-Priscila fala.
-Bem...o que eu tenho para falar para vocês é um tanto quanto complicado.-A médica suspira.-Léia foi atingida não só por uma ,mas sim por três balas,e em lugares bem complexos,tivemos sorte que o pulmão não foi atingido totalmente,mas precisaremos deixá-la entubada para não correr risco de uma embolia pulmonar.
-Mas ela tem chances de sobrevivência?-Priscila pergunta,chorando.
Tem sim,faremos o possível e o impossível para que isso aconteça, mas infelizmente Léia acabou perdendo muito sangue,e precisamos de doação urgentemente,para fazermos a cirurgia de remoção das balas,e ela também teve algumas lesões internas.
-Eu posso doar,sou mãe dela.Meu tipo de sangue é B+.A mãe de Léia fala.
-Infelizmente você não pode minha senhora, o tipo de sangue de Léia é O-. -A médica fala com um olhar triste.
Todas se entre olharam,todas ali estavam apavoradas,e Priscila principalmente.
-EU POSSO, MEU TIPO É O-. -Priscila diz.
-Isso é ótimo, já podemos começar a fazer os exames agora mesmo,para ver se está em condições de doação.-A médica fala.
-Claro!-Priscila responde já seguindo a medida,mas sente uma mão segurar seu braço.
-Obrigada.-A mãe de Léia diz com os olhos marejados.
-Não precisa agradecer,eu amo sua filha e faria isso por ela quantas vezes forem necessárias.-Ela abraça a mais velha e segue a médica.
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Priscila fez todos os exames necessários e estava totalmente apta para fazer a doação.
Estava na sala de doação com um olhar muito cabisbaixo.
-Olá, Priscila né??Vim te liberar a quantidade de sangue que tiramos já é suficiente.-A enfermeira entra na sala.
-Ah obriga...Lara??-Priscila fala surpresa.
-Ah,oi Priscila, quanto tempo.
-Nossa verdade.
-O que faz aqui??Só uma caridade?
-Bem...,também, mas é muito mais especial, a Léia, ela acabou sendo baleada e agora está precisando de sangue.-Priscila diz com um olhar triste.
-Sinto muito,vou procurar saber um pouco mais sobre o caso dela.
-Obrigada.-Priscila agradece quando Lara acaba de tirar os aparelhos.
-Desculpa a pergunta, mas,vocês estão juntas?-Lara pergunta.
-Sim,estamos namorando a mais de dois anos.
-Fico muito feliz que vocês tenham conseguido se resolver.
-Muito obrigada.
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Dentro da sala de cirurgia os aparelhos começam a apitar.
-Ela está tendo uma parada, desfibrilador, rápido.-A médica grita.-1,2,3,vai!!-Eles dão o primeiro choque.-DE NOVO!!1,2,3,vai!!Eles dão de novo e nada.-AUMENTEM A CARGA,VAMOS, 1,2,3 VAI!!!-o corpo de Léia da um sobressalto devido ao choque, e os aparelhos voltam a apitar mostrando os batimentos fracos.
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-COMO ELA ESTÁ?-Priscila diz já se levantando quando avista a menina entrar na sala de espera.
-O que eu tenho a dizer para vocês não é muito bom,tivemos algumas complicações durante a cirurgia,Léia teve uma parada cardíaca.-Ela suspira.O que teremos que fazer agora será um coma induzido e colocar aparelhos de respiração.
-Então quer dizer que ela está entre a vida e a morte?-Priscila pergunta chorando.-ME RESPONDE, POR FAVOR!!!
-Bem...eu não vou mentir para vocês,o caso de Léia é bem complicado, mas faremos de tudo para que dê certo.-A médica diz saindo da sala.-Vamos levar ela para o quarto, quando ela puder receber visitas avisamos.
-Pri...-Julia escora a cabeça da loira em seu ombro.
-Ju,eu não sirvo pra nada mesmo,a pessoa que eu mais amo na minha vida nessas circunstâncias e eu aqui sem poder fazer nada.
Eu daria tudo para ser eu no lugar dela,tudo.-Ela suspira em meio ao choro.
-Não fala assim Pri,você não tem culpa de nada,essas coisas infelizmente acontecem, mas a Leinha é pequenininha mas é muito forte,ela vai passar por isso,você vai ver.-Rosa diz e abraça a amiga.
Priscila on:
Na minha cabeça passava um filme, desde o dia que conheci Léia quando tínhamos apenas 7 anos de idade, todos nossos momentos juntas,até a noite de ontem,quando eu vi tudo praticamente acabar.
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Capítulo não revisado 🚨
