Mirai Nakamura-
Quando o Madara saiu eu esperei alguns momentos e coloquei uma almofada e gritei, eu não posso contar para o Madara sobre o meu passado, o meu passado que é tão sombrio que dá medo, que depois que meus pais morreram eu fui deslocada para a casa do meu tio em Los Angeles, ele tinha seis filhos homens, e eles foram o tormento da minha vida por volta de doze meses, cinco dias, e doze horas. No começo ele só ficava me observando, mais durantes as semanas ele começou a entrar dizia para mim que estava tudo bem, e não era só ele os filhos dele revezavam e isso era o que me deixava mais com nojo por causa do cheiro de bebidas dele, me lembro da primeira vez que ele me fez sangrar e tenho absoluta certeza que foi a pior experencia da minha vida, até porque eles tiram a minha virgindade naquele momento.
Soube que ele foi presos depois de alguns meses por uso de droga, eu fiquei tão aliviada com isso, mais naquele momento eu já estava fora daquela casa eu fugi, eu peguei um ônibus e voltei para Boston, trabalhei em uma cafeteria, bem duas, até conseguir o dinheiro do apartamento onde morei até ser expulsa. Os meninos se separaram eu não sei por onde eles estão, e simplesmente não quero saber de jeito nenhum.
Existia um dos irmãos dentro da casa que nunca me tocou ele não gostava dessa ideia, de me tocar, de tocar uma menina inocente, ele entrava no quarto e ficava conversando comigo, foi ele que me deu trezentos dólares e a passagem de ônibus para Boston ele que me ajudou a fugir.
Eu fiquei abraçada com as minhas pernas derramando algumas lágrimas, fiquei limpando porque odeio chorar, cansei de chorar, eu estou pensando em milhares de coisas, de como tudo virou de cabeça para baixo em um simples tarde de quarta-feira.
Eu estava voltando para casa do colégio quando cheguei minha mãe estacionou o carro é a primeira vez que ela tinha chegado cedo, fiquei animada, até o momento que entramos em casa e a minha mãe viu sapatos diferentes na entrada, ela correu até um pequeno cofre que tínhamos na parede e de lá ela tirou uma arma, segui a minha mãe até o quarto deles e quando ela abriu a porta viu meu pai com a amante dele, minha mãe eu dois tiros um no meu pai e um na amante, naqueles momento nem sabia onde eu estava as lagrimas estavam me vencendo, pensei que ela iria me matar mais ela pegou a arma e disse para mim "Ashley- Me perdoa filha". E logo em seguida eu escutei o terceiro barulho de tiro. Eu me lembro de ter ficado paralisada por horas, eu nunca senti nada dele jeito.
Eu me senti culpada por meses, porque eu sabia da amante do meu pai, eu tinha conhecido ela meu pai falou que não era para falar para a mamãe e eu segui em frente, foi um erro meu mais eu queria acreditar que eles tinham um romance lindo que nem nos filmes que assistia com a minha mãe quando era pequena, e não queria destruir essa ilusão.
Uma ilusão a minha vida sempre foi uma ilusão, mentiras, segredos, eu sou boa em mentir, acho que aprendi a mentir para me proteger dos meus pais, eles não eram pais horríveis, eles tentavam, mais eu me imaginava tento um pai que contava historias antes de dormir, ia comigo até os recitais de balés uma coisa que sempre quis fazendo quando pequena, sinto falta de um pai como esse acho que é um sonho que nunca teria.
Na época acabei tendo os surtos de bipolaridade e foi meu ápice vivia de remédios. quando me tornei adolescente as coisas mudaram e muito, eu fiquei recusa dentro de mim, não falava, as vezes comia, ficava a maior parte no meu quarto, até que arrumei um namorado ele era a minha luz, o amor da minha vida, mais meu pai pegou nos dois no meu quarto estudando e expulsou ele com um taco de beisebol, ele mudou de cidade depois disso, quando me sentia bem eles faziam algo para me derrubar.
Sempre foram desse jeito, sempre foram desse jeito desde que eu me entenda por gente, eu estou nesses pensamentos até que eu escutei alguém batendo na porta, eu fui até a mesma e vi o Madara nunca quis que ele ficasse longe como nesse momento.
Mirai- Pensei que tinha ido para a sua casa. -Disse secando as minhas lagrimas.
Madara- Odeio sentir os seus sentimentos, odeio sentir quando você está mal, odeio, mais amo muito você.
Mirai- Tambem te amo, mais eu ainda não estou preparada para conversar você tem entender que nunca tive nada de bom na minha vida. -Eu dei um pause. -Apesar de você ser a meu amante, eu amo você e adoro sua companhia e isso me faz tão bem.
Madara- Te amo. -Disse passando os dedos no meu rosto.
Mirai- Te amo muito tambem. -Disse ficando de pontas de pé para procurar os selinhos dele.
O mesmo pegou no colo e colocou os lábios dele no meu eu me sinto tão bem quando os lábios dele estão no meu ele tem um sorriso maravilhoso quando paramos para respirar.
Madara- Você está bem?
Mirai-Minhas nuvens saíram de cima da cabeça, então eu estou.
Madara- Se precisar de mim, do meu carinho, ou de comida, eu paro tudo e venho te ver.
Mirai- Onde esteve a minha vida inteira. -Madara deu um sorriso.
Madara- Parando para pensar que você tem dezenove e eu quarenta se eu tivesse conhecido você me chamaria de pai ou de tio.
Mirai- Adoro chamar você de velho da lancha.
Madara tomou meus lábios e foi muito bom, foi o beijo de despedida o que fez ele ir embora logo em seguida, adoro o jeito que ele sorriu quando ele saia pelo corredor, ainda mais quando ele falou antes de entrar no elevador "Madara- Eu te amo raposinha".
Eu entrei com as mãos na minha bochecha porque elas estão vermelhas não sei como e porque ele mexe comigo de algum jeito, além dele ele me faz parecer uma adolescente toda boba.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Amante. -[CONCLUÍDA]
FanfictionUma noite em um bar, dois estranhos acabaram trocando olhares e foi ai que um dos homens mais perigosos de Boston se apaixonou por uma mulher que chamou muita atenção dele. O romance deles iram se tornar algo em bem perigoso, mais o homem está decid...