38. Uma Conversa.

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Mirai Nakamura-

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Mirai Nakamura-

Dois anos se passaram, eu estou organizando a minha casa depois de ter voltado de um plantão no hospital, em menos de dois anos consegui me tornar a chefe das enfermeiras e foi muito cansativo ainda mais com duas pessoas no meu pé anova interna de cirurgia que foi transferida e com o Madara me incomodando, bem ele não me incomoda ele é o amor da minha vida é meu amente mais tem vez que ele ficamos sem falar por dias, semanas, até meses. E sem falar que eu estou de saco cheio, literalmente de saco de cheio porque não saímos, ficamos trancada dentro desse apartamento o que me deixa ainda mais com raiva, porque quero sair com meu namorado, mais eu tenho que me lembrar que eu sou só a amante.

Parece que durante esses dois anos eu amadureci me tornei uma mulher uma bela mulher, a minha mente está mais focada no trabalho, tambem dois anos no hospital, dois anos namorando com uma pessoa que eu amo com todo meu coração.

A minha gatinha está toda esparramada na cama eu tenho que admitir que foi o melhor presente que o Madara me deu, eu adoro ficar com ela na minha poltrona lendo livros ela fica no meu peito quando fico fazendo carinho nos pelos brancos como a neve dela.

E esse é uma das semanas faz acho que duas semanas que eu não o vejo, ele tem essa ideia de sumir do nada e voltar querendo sexo, eu estou com uma camisola preta de renda e com o cabelo arrumado, com as minhas unhas arrumas, eu estou maravilhosa eu preciso desse momento para mim mesma ainda mais depois de vários dias de plantão porque eu virei a chefe das enfermeiras.

Eu escutei alguém batendo na porta eu estranhei e suspirei pesada porque eu tinha acabado de me sentar para tomar meu vinho porque eu estou precisando.

Mirai- Já vai. -Disse quando eu escutei batendo na porta de novo.

Eu abri a porta e quando abri o Madara está encostado na parede com um buque de flores, e ele me olhou de cima a baixo admirando a minha beleza.

Mirai- Cadê sua chave?

Madara- Eu perdi. -Disse vindo até para mais perto de mim.

Ele tentou me beijar mais eu virei o rosto eu estou brava com ele porque o mesmo sumiu e sempre volta todo desse jeito.

Madara- Está brava

Mirai- Sério? -Disse olhando para brava para ele quando ele entrou. -Eu não estou afim de transar.

Madara- Eu tambem não. -Disse se sentando em uma poltrona da minha sala.

Mirai- O que veio fazer aqui então, porque olha eu estou muito brava com você. -Disse indo até com ele.

Madara- Senta aqui. -Disse batendo na perna dele.

O que não demorou para que eu me sentasse na perna dele, e ainda com cara emburrada, fazendo ele dar selinhos no meu pescoço.

Mirai- Eu estou brava. -Disse virando o rosto e fazendo biquinho.

Madara- Desculpe. -Disse fazendo um carinho no meu rosto. -Senti sua falta.

Mirai- Tambem não suma desse jeito. -Disse encostando a minha testa na dele.- Se não quer transar por que veio?

Madara- A dois anos a trás me prometeu que quando fizéssemos dois anos de namoro íamos conversar, contar as coisas um para o outro.

Nesse momento eu passei a mão pelo rosto porque eu esqueci que tinha feito essa promessa para ele mais dois anos acho que tem algumas coisas que dá para ele saber.

Mirai- Então o que vamos conversar.

Madara- Primeiro eu quero pedir desculpas por ter sumido desse jeito eu odeio ficar longe de você, mais ultimamente a minha esposa está me infernizando.

Mirai- Tudo bem o que você quer saber, mais eu começo, eu me mudar para Los Angeles com o meu tio e os seis filhos dele, na primeira semana lá foi tudo bem me divertia na praia que era atrás da casa dele, mais depois....

Madara- Não precisa me falar. -Disse passando a mão no meu braço. -Eu entendi.

Mirai- Você queria saber, posso terminar.

Madara- Pode amor. -Disse fazendo carinho no meu cabelo.

Mirai- Eles se revezavam para me abusar em um dia o filho mais novo dele me ajudou a fugir deu uma boa quantidade e me ajudou a escapar daquele inferno, ele era o único que cuidava de mim. -Disse passando a mão no meu rosto e limpando as minhas lagrimas. -Não queria que soubesse de tudo isso o que me ocorreu, tinha medo de não me amar mais.

Madara- Eu te amo de todos os jeitos. -Disse me dando um selinho demorado. -Sua vez.

Mirai- De onde saiu tantas cicatrizes? E como você e sua esposa se conheceram?

Madara- As cicatrizes foi de coisas que eu fiz, de surras que eu levava do meu pai, mais era disciplina e a tatuagem foi quando passei na minha iniciação. -Disse encostando a testa dele na minha. -Eu conheci a minha esposa na escola ela era líder de torcida e eu jogador, a mesma era obcecada para mim e só descobri depois que transei com ela, uma garota ficava perto de mim ela já partia para cima da mulher e foi depois de um noite no halloween que pensei que estava ficando com uma garota que eu estava gostando mais era ela, e foi nessa noite que ela engravidou.

Mirai- Então seu pai....

Madara- Resolveu que devia me casar com ela mais esperou o meu filho nascer para fazer um teste de DNA, e por isso que não contei sobre a minha cirurgia para poder....

Mirai- Usar como a sua carta na manga.

Madara assentiu e me deu um selinho bem demorado que me deixou toda contente e sem estar mais brava com ele.

Madara- Não está mais brava comigo né? -Disse fazendo um carinho no meu cabelo.

Mirai- Só se esse final de semana me levar para jantar fora.

Madara- Mirai sabe...

Mirai- Por favor, eu estou cansada de ficar dentro de casa quero fazer alguma coisa diferente podemos ir naquele restaurante no final da rua, que tem aquela esteira de comida, vai ursão. -Disse fazendo biquinho. – Por favorzinho.

Madara- Tudo bem. -Disse olhando nos meus olhos e dando um sorriso.

O mesmo pegou o meu celular e ligou para o meu restaurante preferido para poder fazer a reserva.

Madara- Boa noite queria fazer uma reserva em nome de Mirai Nakamura, as oito da noite, mesa para dois. -Eu olhei estranho porque normalmente se faz a reserva no nome do homem. -Isso N-A-K-A-M-U-R-A.

Dei um sorriso e um selinho bem demorado e muito bom, ele pegou no colo e me levou para o quarto estou vendo que vamos brincar um pouco.

Madara- Você disse sem sexo. -Disse se deitando na cama.

Mirai- Chato, sabia?

O mesmo deu uma risada ainda mais depois que eu dei um tapa no peito dele, o mesmo me puxou para mais perto dele e deu outro beijo.

Madara- Eu te amo e muito. -Disse dando um sorriso.

Mirai- Tambem te amo.

Eu encostei no peito dele e o mesmo ficou fazendo carinho no meu cabelo quando conversamos mais acho que nunca me senti tão bem colocando tudo para fora ainda mais com a pessoa que eu amo.

A Amante. -[CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora