Um bom dia á todos,iniciarei essa fanfic e dependendo da interação das leitoras eu irei continuar, agradeço des de já quem se dispões a ler, abraço forte da Sandra !
Soraya Thronicke point of view
:- não é preciso tudo isso, pai! Não preciso de seguranças! -digo pela milésima vez.
:-mas é uma ingrata mesmo! - Damares, minha madrasta diz.
:-Damares,por favor! -meu pai massageia as têmporas. -Soraya, esse assunto não está em discussão. Você terá seguranças, nem que seja ao menos um em cada período.
-mas...
:-sabe que eu quero apenas sua segurança, filha! -meu pai me encara e eu suspiro.
Entro em meu antigo quarto e me jogo na cama. Não posso negar que eu vivo em perigo constante, afinal, meu pai é um delegado.
Há dois dias, meu pai foi me buscar na faculdade e me livrou de um assalto. Des de então, ele insiste no assunto de me ver cercada por homens estranhos e rabugentos.
Michelle, minha irmã por parte de pai, vive cercada por seguranças. Sim, ela adora chamar atenção! E o pior lado disso tudo é que acham que eu sou como ela,fútil, mimada e vazia. Mas eu não sou assim, as pessoas apenas não me conhecem o suficiente.
Minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos e adivinhem só, meu pai, traiu minha mãe com Damares.
Ambos eram casados. Claro que traição é algo errado, mas isso não diminuína meu desejo de conhecer minha mãe.Des de a sua morte, vim morar com meu pai, que não me negou. Ele me amou como um verdadeiro pai, para a infelicidade de Michelle e Damares.
Pelo oque eu sei, minha mãe não sabia que meu pai traía ela. Palavras da tia Marina. Então, meu pai tinha uma grande parcela de culpa.
Isso é sempre motivo de humilhações e desfeitas. Elas me odeiam e fazem de minha vida um inferno.
Arrumo meu cabelo e desço as escadas. Michelle e Damares que antes riam de alguma coisa, se calam no meo instante em quee vêem descendo.
:-sempre estraga prazeres! -Michelle resmunga, olhando suas longas unhas pintadas de vermelho.
:-vai te fuder menina feia.
Ignoro suas caretas e vou me despedir do meu pai.:-já contratei!-me abraça. - sabe que é para o seu bem, não sabe??
:-eu sei, pai!
:-iram te buscar na faculdade amanhã!- assinto.
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Chego em meu apartamento e me jogo no sofá.
Não tinha nada de muito interessante em minha rotina. Bom, assim diriam
outras pessoas. Prefiro um bom livro e um filme pra ocupar o meu tempo.
Mas confesso, não troco uma noite de festa por uma maratona de séries.Respiro fundo e pego meu celular, discando o número de César, meu namorado.
:-alô?- diz com a voz sonolenta.
:-oi, te acordei??
:-não não. Como você ta??
:-bem, só um pouco cansada. A faculdade está exigindo muito de mim. - resmungo, soltando uma risada. -e você??
:-bem,estou ótimo- ri baixinho. - é,hum, amor, eu vou desligar. Se der, eu passo aí no seu apartamento, tá bem? -suspiro.
:-tudo bem.
:não vai ficar chateada, não é, gata?
:-claro que não! -solto uma risada fraca. -bom? Então até mais. Eu amo você.
:-uhum,até! -desliga a chamada.
Suspiro e jogo o celular ao meu lado.
:-até que enfim você chegou!- Janja resmunga me fazendo rir.
:-Nem vem! Não sou tão atrasada assim! -ela revira os olhos.
:-e o seu novo segurança?- pergunta enquanto andamos em direção à sala.
:-ele virá me buscar hoje! -resmungo.-não consegui convencer meu pai de desistir dessa ideia.
:-será que é um daqueles caras gatos e musculosos, com cara de mau? -ela sorri maliciosa. -bem que você poderia tirar uma casquinha.
:-para com isso,Janja!- rio. -Você sabe que eu tenho o César.
Ela revira os olhos.
:-sabe que eu odeio esse babaca do seu namorado,não sabe?
:-não começa!- digo, me sentando em uma das cadeiras.
Ela bufa e o professor começa a dar aula.
Janja definitivamente odeia César.
Rosangela era minha única amiga. Não que eu não fosse uma pessoa sociável, as pessoas apenas me evitavam. E, bom, eu sabia um dos motivos.
Michelle, como já dito, não passada de uma garota vazia. E uma das suas principais funções era infernizar minha vida, por isso vivia espalhando boatos sobre mim.
Um desses boatos os quais ela já inventou, foi que eu havia transado com a maioria dos garotos da sua sala. As pessoas passaram a me olhar de um modo diferente, sem contar que surgiram convites inusitados de alguns garotos durante certo tempo. Bom, eu não ligava muito para oque ela dizia sobre mim. As pessoas poderiam não me conhecer,mas eu me conhecia e já era o suficiente.
O final da aula chegou rápido. Eu estava ainda tão irritado pelo fato de que eu iria ser acompanhada por seguranças.
:-se o seu segurança for um pedaço de mau caminho,So,por favor, o agarre. -Janja pisca para mim e eu lhe lanço o dedo do meio. -essas suas demonstrações de amor realmente me emocionam. -coloca a mão no peito.
:-Tchau,Janja!. -Rio e ela me lança um beijo no ar.
Ando devagar até os portões da universidade e respiro fundo olhando para os lados.
Como eu vou saber quem é o babaca do meu segurança,senhor?
:-Senhorita Thronicke?-suspiro ouvindo uma voz feminina atrás de mim.
Me viro para encará-la e arrega-lo levemente os olhos.
Engulo em seco.
Ela tinha a pele um tanto alva e os cabelos negros. Seus olhos eram como uma jabuticabave sua boca carnuda chamava atenção. Sem contar sua postura imponente e séria.
:-sou eu.
Ela sorri,parecendo perceber meu nervosismo.
Não dá para negar o quanto era uma mulher bonita.
:-sou a sua nova segurança!
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