XIII

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Soraya point of view

Já fazia uma semana! Uma maldita semana em que eu não havia parado sequer um minuto de pensar na morena da pele alva. Ela não havia vindo trabalhar desde a nossa noite. A noite em que eu havia me entregado à ela, sem medo algum! Só que não saiu como o esperado, pois aquela babaca não saía de minha cabeça.

Essa semana em que ela não aparecera para o trabalho, me fez ter a certeza de que ela se arrependera do que havia acontecido, ou o seu único objetivo era me levar para cama.

Se eu havia me arrependido? Não!

Não me arrependo de nada!

Suspiro e atendo ao telefone.

-alô? -murmuro.

-opa! - Janja Ri.- Mau humor, amiga?

Suspiro e pela primeira vez nessa semana,sorrio.

-me diz que está voltando de viagem.- peço.

-Sim!-diz animada.- na verdade, eu cheguei e estou indo para sua casa.

-Sério?- sorrio.

-Siim!!- cantarola.

-que bom!- Suspiro.

-Ih,oque aconteceu,Soraya?

-quando chegar aqui, conversamos!- ela concorda e eu desligo a chamada depois de me despedir.

Eu precisava mesmo conversar. Desabafar com alguém que eu confiasse.

Depois de alguns minutos, Janja chegou já me questionando sobre o que havia acontecido comigo.

Depois de um longo suspiro, decidi contar tudo à ela. A cada palavra dita, Janja fazia uma expressão diferente, desde malícia à raiva e ficou até surpresa.

:-Eu não acredito!- Janja esbravejava.- Eu sempre soube que aquele seu namorado não prestava. Agora vou ter uma razão para usar as adagas do meu pai.- tamborila seus dedos, mordendo o lábio inferior.

Rio.

:-Tanto em Cesar,quanto naquela sua segurança gata.- Diz.

:-Não que eu queira algo com ela, é só que, eu...- respiro fundo.

:-Aí não,caralho!- Janja me olha assustada e leva a mão até a boca a cobrindo.

:-Oque foi?-franzo o cenho.

:-Você...tá gostando dela?- ela sorri.

Reviro os olhos e me levanto negando com a cabeça.

:-Tá maluca Janja? Até parece!- cruzou os braços e desvio meus olhos dos dela.

:-Yaya, olha...

:-Não, Janja!- a interrompo.- eu não posso e não quero me apaixonar.

Ela se levanta e vem até mim, rodeando meu corpo com seus braços.

:-Nos não escolhemos quando e por quem nos apaixonar,Yaya.

:-Eu sei!- murmuro, soltando um leve suspiro.- Vamos esquecer tudo isso,por favor!

Ela apenas assente.

:-Que tal sairmos hoje?- pergunta.

:-Janja...

:-Você precisa sair um pouco,garota, sai dessa bolha!

Janja tinha razão. Tudo bem, eu não podia me isolar por idiotas como César e Simone.

The Security -SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora