CAP 06

1K 157 9
                                    

Chegando no meu destino, ajeito o capuz sobre a cabeça e entro no estabelecimento, uma guilda

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegando no meu destino, ajeito o capuz sobre a cabeça e entro no estabelecimento, uma guilda.

— Bom dia, eu gostaria de saber se a área 12 foi vendida. — Digo ao homem que está atrás do balcão.

— Não, não foi vendido, tem interesse? Essa é uma área de difícil acesso. — Diz o homem.

Isso é o que todos acham, a área 12 é nada mais nada menos que o local onde tem uma das maiores minas de diamantes do império.

Na novel, a Princesa descobriu esse local enquanto se encondia de alguns assassinos que estavam a mando da Agnes.

Sinto muito Princesa, mas eu preciso disso mais do que você.

— Sim, eu quero. A área 12 e a 16. — Digo e coloco o saco de dinheiro no balcão e ele logo me dá as escrituras.

Após assinar, o homem guarda o dinheiro e sorri.

— Foi um prazer fazer negócios com a senhorita, estamos sempre a disposição. — Diz, enquanto eu guardo as escrituras dentro da minha roupa.

Andando pelas ruas de Crystália, vejo algumas barras de doces e lembro das crianças

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Andando pelas ruas de Crystália, vejo algumas barras de doces e lembro das crianças.

Acabo comprando mais alguns e volto para a mansão, vendo os dois anjinhos correndo em volta da Nevasca.

Paro um segundo pra olhar a cena e isso me traz paz.

Me aproximo e deixo que elas me notem.

— Vejo que conheceram a Nevasca. — Digo e os dois correm até mim, e me abaixo pra receber o abraço.

— Tia Loba! — Dizem as mesmo tempo.

— Olhem o que eu trouxe. — Digo, me libertando do abraço e mostrando os vários pacotes de doces.

— Ebaaa! O que é? — Lilly pergunta.

— Esse urso é seu Tia Loba? — Liam pergunta apontando para a Nevasca.

— Sim, não é um urso é uma espécie de trigre branco, mas é fêmea. — Digo e Nevasca vem até mim me lambendo novamente.

Nós três rimos, até uma presença forte se fazer presente, não preciso nem olhar pra saber de quem se trata.

E lá se vai meu humor.

— De onde tirou ela? — Pergunta, seco e direto.

— Estava treinando e ela apareceu. — Digo, e levanto entregando a sacola de doces á uma empregada que estava por perto.

— Estranho, essa espécie não é daqui, elas vivem no norte. — Diz, mais pra ele do que pra mim, apenas dou de ombros.

— Bom, tenho que ir estou um pouco ocupada, Ah... — Quase me esqueço. — Pode contratar algumas   escavadores para mim, por favor.

— Escavadores? — Sua cara é um ponto de interrogação gigante, mas percebendo que não vou explicar ele dá um suspiro. — Certo, quando chegarem a mansão eu aviso.

— Obrigado Duque. — Agradeço, sincera.

Realmente preciso que dê certo, o dinheiro que trouxe de casa é uma mixaria, ainda bem que por pensar que a terra era ruim, a compra foi bem barata.

Não tenho muito dinheiro aqui, e vou precisar uma hora ou outra, já que o Duque cumpriu sua promessa, se não sou a Duquesa de verdade, não recebo a quantia de direito da esposa.

Eu queria o divórcio, mas não posso fazer isso ainda por causa das crianças.

Será que ele me permitiria ver as crianças se nos divorciarmos?

Pergunta idiota, claro que não deixaria.

Acordo do meu transe quando sinto uma não quente no meu ombro e imediatamente seguro o braço da pessoa e coloco atrás das costas do indivíduo, ouvindo seu xingamento de dor e surpresa.

Só quando olho para a mão que seguro e vejo as abotuadoras é que percebo que era só o Duque.

Merda! Mil vezes merda!

Solto seu braço no mesmo instante e ele se vira pra mim, chocado e furioso.

— Mil perdões Duque, não vi quem era estava perdida em meus pensamentos. — Baixo a cabeça em forma de desculpas sinceras, mas sinto seus dedos no meu queixo e ele me faz encara-lo.

Fico surpresa por tal atitude, ele mal conseguia me encarar de tanto desgosto e agora tá me tocando.

Será que bateu a cabeça durante a última semana?

— Mandei mudarem suas coisas para o quarto da Duquesa. — Diz assim, de repente e fecho os olhos tentando não arrancar a cabeça dele, pela atitude infantil e impensadas.

— Por que? — Pergunto, com a voz contida e ele continua com os dedos no queixo, mas dessa vez os movendo, como se fosse algum tipo de carinho, e ele parece nem perceber o que faz, esse lunático deve está delirando.

— Não é porque eu disse que não seria minha esposa, que não tenha o direito de usar os aposentos da Duquesa, afinal para todos você é a Duquesa. — Diz, e percebo que seu tom de voz está um pouco rouco e não faço ideia do que está acontecendo com esse homem.

Não querendo mais ouvir sua voz ou sentir seu toque nesse momento, apenas balanço a cabeça concordando, ainda sentindo seus dedos na minha pele, mas dessa vez ele desce pelo meu pescoço e para onde pode sentir minha pulsação.

— Boa garota. — Diz, e seu tom de voz agora me deixa arrepiada, e o desgraçado ainda sorri ao notar que meus batimentos aceleraram.

Me livro do seu toque e o deixo pra trás, sem falar nada, até porque parece que eu perdi a merda da língua.

Tudo por culpa desse infeliz.

REENCARNEI COMO A MADRASTA DOS FILHOS DO PROTAGONISTA SECUNDÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora