CAP 25

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Enquanto andávamos pelas ruas, acabamos encontrando com Kate, que se deu super bem com as crianças

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Enquanto andávamos pelas ruas, acabamos encontrando com Kate, que se deu super bem com as crianças.

Andávamos os quatro juntos, até que acabamos indo para uma rua mais deserta.

Meu senso de alerta foi ativado imediatamente.

— Tem algo errado. — Diz Kate, confirmando o que sinto.

Foi somente o tempo apenas que ela terminasse de falar, e logo apareceram homens encapuzados e mascarados.

Haviam seis homens, que logo passaram a nos cercar.

— Fiquem atrás de mim, pandinhas. Fechem os olhos e tampem os ouvidos. — Digo, com a voz calma para não assusta-los.

— Estou com medo, tia loba. — Diz Lilly, e o medo em sua voz me parte o coração ao mesmo tempo que me deixa furiosa.

Quem esses filhas da puta pensam que são para assustarem minhas crianças?

— Não precisam terem medo, eu não deixarei nada acontecer com vocês. — Respondo, firme.

Os malditos não resistiram, e partiram para cima de nós, fazendo eu me afastar das crianças para não machucá-las.

Vejo Kate tirar uma adaga de sua cintura, e tiro a minha de dentro na bota no mesmo instante.

Acabamos ficando com três para cada. Dois foram fáceis, mas esse estava me dando trabalho por estar querendo avançar até as crianças a todo momento.

Foi então que eu me dei conta, eles estavam ali pelas crianças, eles as conheciam.

Furiosa e sem perceber, acabei levando o homem para o final da rua sem saída, o que foi péssimo pois era longe de onde as crianças estavam.

Consegui cravar a adaga no lado direito de seu pescoço, me sujando toda. Mas fiquei aterrorizada ao ouvir os gritos das crianças e de Kate.

No momento em que me virei, a cena me paralisou.

Kate estava na frente das crianças, as protegendo, tinha uma espada perfurando sua barriga, e ela segurava um dos braços do homem, enquanto acertava o peito do inimigo com a mão livre.

Corri em sua direção, no mesmo instante em que ouvi mais passos chegando no local.

Atordoada, achei que eram mais inimigos e fiquei na frente dos três, em posição de alerta.

Mas para o meu alívio, eram Henry e Levy.

Vi choque e horror em seus olhos, enquanto tentavam entender a situação.

Me viro novamente, ajoelhando no chão ao lado de Kate.

Tiro a espada de uma vez de seu corpo, e rasgo um pedaço do meu vestido, para estancar o sangue.

Levy se ajoelha, um pouco pálido do outro lado de Kate, logo sentando e levando a cabeça de Kate até seu colo, enquanto tira alguns fios ruivos da frente do seu rosto.

Ouço Henry acalmando as crianças, e me sinto horrível por ter sido tão idiota ao ponto de me afastar.

— Me desculpe Kate, a culpa é minha, me desculpe. — Digo, já soluçando.

Kate cobre a minha mão que está sobre sua barriga com a sua, e dá o que era para ser um sorriso, mas seu gemido de dor não deixou.

— Ela precisa de um médico, rápido! — Diz Levy, enquanto estou tremendo de aflição.

— Minha casa é perto daqui, pode levá-la? — Pergunto e ele concorda a levantando nos braços com cuidado.

Voltamos para minha casa o mais rápido possível, e Levy deixa Kate no sofá.

Volto a fazer pressão em seu ferimento, para que não sangre mais.

— E o médico? — Pergunto.

— O Palácio do Imperador é bem perto daqui, irei buscar o médico Imperial. — Diz Levy, muito mais nervoso que eu.

— Não vai dar tempo, e você não tem condições de ir a lugar nenhum desse jeito. Conheço um médico que mora aqui perto, eu irei chama-lo. — Decreta Henry, e não discordamos.

Henry saí, e vejo as crianças querendo se aproximar, porém com medo.

Encaro seus restinhos assustados, e ponho um sorriso no rosto.

— Está tudo bem, pandinhas. Subam para o quarto, e durmam um pouco. Podem irem para o meu quarto se preferirem, nevasca está lá.

Eles concordam, e sobem as escadas ao mesmo tempo em que Henry chega com um senhor.

O médico logo vem em minha direção, e com cuidado cuida de todo.

Kate acabou tendo que morder o braço de Levy, para não gritar e assustar as crianças.

Seus cuidados com as crianças até mesmo nessa situação fazem me sentir ainda mais culpada.

Quando tudo terminou Kate acabou desmaiando, o que levou a um Levy querendo matar o médico.

Certamente, ele foi contido por Henry, que provavelmente não entendia suas ações, eu muito menos.

O pobre homem ficou nervoso e foi embora correndo assim que eu o paguei.

O pobre homem ficou nervoso e foi embora correndo assim que eu o paguei

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REENCARNEI COMO A MADRASTA DOS FILHOS DO PROTAGONISTA SECUNDÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora