Depois de perder a mãe, Hana se encontra sozinha e sua única felicidade até então é ler novels, mais unicamente as de fantasia e que envolvem famílias.
Uma noite, depois de voltar do trabalho Hana adormece após terminar de ler sua novel favorita ma...
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Na manhã seguinte, fui recebida com as bênçãos de todos os cavaleiros, Kate estava lá por coincidência e me abraçou por um longo tempo enquanto chorava de felicidade.
Acabei vendo meu pai e minha irmã, que ficaram felizes por mim, mesmo que meu pai tenha ficado com um pé atrás, por Henry ser um príncipe, e também o herdeiro.
O dia ocorria bem, até que Aurora apareceu quando estava bebendo chá com Henry no Jardim do Palácio do Imperador.
Meu corpo ficou tenso de imediato, parecia reconhecer a sensação sombria que ela carrega.
Olhei para Henry, tentando encontrar uma desculpa para sair dali.
Confiava nele, e daria um jeito de deixá-los á sós, do contrário, eu a mataria.
— Com licença, irei deixá-los a vontade. — Falo, exclusivamente para Henry, que nega com um gesto.
— Você pode ficar condessa, o que quero falar também envolve você. — Suas palavras saem sem esconder o repúdio por mim, e além disso, bastante confiante.
O que está tramando agora, Aurora?
— Vá direto ao ponto, Aurora. — Henry fala, expondo sua impaciência.
— Henry. — Começa, dispensando a etiqueta. — Por que não acaba com esse noivado logo? Sabemos que foi um ato por impulso e que deveria voltar a atrás antes que seja tarde. Você sabe, eu sei, até a condessa sabe que você é apaixonado por mim.
Suas palavras não deveriam me afetar mas acabo sendo fraca e me deixando afetar.
Por um segundo, meu mundo cai.
As lembranças da verdadeira Agnes voltam e me fazem ver o quanto ela sofreu ao ver Asher amando Aurora.
E só então me dou conta que na história original, Aurora e Henry ficaram juntos.
A sensação de não partecer a esse lugar vem com tudo.
Quem eu sou? Apenas uma coadjuvante.
Se a verdadeira Agnes não teve feliz feliz, eu também não vou ter por mais que tenha mudado minhas atitudes.
Eu tinha esquecido que não fazia parte desse mundo, eu já tinha aceitado esse lugar como minha verdadeira casa.
— Se você tivesse vindo até mim, e pedido a minha mão, eu teria aceitado, não precisava criar esse cena toda. Mas vamos deixar isso para trás e recomeçar, vamos nos casar e ser felizes juntos. — Aurora volta a falar, e por mais que meus olhos estejam neles, minha mente está em outro lugar.
Meus filhos, Liam e Lilly, que tipo de mãe eu sou? Que foca no próprio final feliz, um que não terei, e esquece de seres tão importantes?
Como eles estão?
Asher seria capaz de fazer-lhes mal novamente?
Preciso ao ducado, preciso vê-los.
Saindo do transe, dou o primeiro passo para ir embora mas a mão de Henry enlaça minha cintura, puxando-me para junto dele.
O movimento repentino me faz arregalar os olhos, o encarando.
— Você não mentiu. — Fala, e tento me soltar do seu aperto, mas sem sucesso. — Eu amei você, mas no momento em que Agnes entrou em minha vida, eu sabia que ela era a mulher da minha vida. Que seria ela a única a quem eu confiaria meu coração, e a única em que eu pediria em casamento.
Sinto meu coração saltar feito louco no peito.
— O que eu senti por você, não é nada comparado ao que sinto por Agnes. Você poderia morrer e eu não sentiria nada, mas imaginar um mundo sem Agnes é imaginar uma vida sem cor e sem vida. Eu preciso dela tanto quanto ar para respirar, necessito ver seus olhos lindos e seus cabelos com de neve todos os dias, não posso viver sem poder ver suas covinhas ao sorrir. Não existe Henry sem Agnes.
Seu sorriso me faz sorrir junto.
— E não existe Agnes sem Henry. — Completo, sorrindo como uma boba apaixonada.
Seu sorriso aumenta e meu coração aquece.
Me inclino, beijando sua bochecha.
— Irei ao ducado, tenho medo que o Duque tenha machucado as crianças. — Revelo baixo, depois de me dar conta que Aurora continua aqui.
Seus olhos verdes me encarando cheios de preocupação.
— Iremos juntos. — Sua fala não deixa espaço para uma negativa.
Segurando minha mão, Henry encara Aurora.
— Eu nunca me casaria com você Aurora, sugiro que não volte a dizer coisas sem sentido ou serei obrigado a convidá-la a conhecer nossos calabouços.
Aurora encara Henry com pavor e sem seguida baixa a cabeça quando passamos por ela, mas ainda posso ouvir sua ameaça a mim, e sei que fez apenas para que eu escutasse.
— Você pagará caro por isso, Condessa.
Guardo na memória sua ameaça, para ficar sempre em alerta.
No caminho, tento convencer Henry a ficar mas ele não cede.
A viagem até o ducado me deixou cansada, e quando vi estava dormindo apoiada em Henry.
