Depois de perder a mãe, Hana se encontra sozinha e sua única felicidade até então é ler novels, mais unicamente as de fantasia e que envolvem famílias.
Uma noite, depois de voltar do trabalho Hana adormece após terminar de ler sua novel favorita ma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Merda.
Maldita hora que eu achei que passando um tempo com Aurora, ela deixaria passar alguma informação sobre Asher.
Tiro suas mãos do meu braço, tentando não torce-las por tentar mostrar que somos um casal na frente de Agnes, quando não somos nada.
Agnes... meu peito está tão apertado por lembrar de como seus olhos inocentes perderam o brilho no mesmo instante em que me viu com Aurora.
Sei perfeitamente que não temos nada, mas eu também não me sentiria bem se estivesse em lugar, quando deixei claro meu interesse por ela várias vezes.
Deve achar que faço isso com qualquer uma, ou pior, que estou realmente apaixonado por Aurora.
Vi como sua postura mudou, tão fria e sombria, e me doeu mais ainda por saber que era minha culpa.
Agnes tentou muito parecer firme, mas apesar de passarmos pouco tempo juntos, eu já a conheço muito.
Seus olhos não podem mentir, Agnes. Não para mim.
Quero segui-la.
Quero correr atrás dela, enquanto a vejo se afastando.
Quero dizer que não é nada do que está pensando.
Mas não posso, se vou atrás dela agora, Aurora saberá e dirá a Asher.
Saio dos meus pensamentos, ao ver Aurora tampando a visão de onde Agnes se foi.
— Vamos voltar, Aurora. — Digo, fazendo sua cara se retorcer em ira e choque.
Não espero sua resposta e me viro, indo em direção ao Palácio do meu pai.
Em algum momento nos despedimos, e vou direto para o meu quarto aqui no palácio.
Sinto que se volto ao meu palácio, irei atrás de Agnes.
Deitado na cama, com a cabeça doendo, mas não tanto quanto meu coração, não pude ouvir quando a porta abriu, e muito menos quando Bryan entrou.
— Está um caco, Henry. — Mesmo não querendo, levanto da cama e vou até a janela, logo a abrindo e sentindo o vento no meu rosto.
— Por que Agnes estava tão machucada? — Pergunta a primeira coisa que vem a mente, tentando me conter ao lembrar de seus dedos cortados.
— Lutamos hoje, eu e ela. — Avanço em sua direção direção no mesmo instante, querendo matar-lo por ser o responsável.
— Bastardo louco. — Me exalto.
— Eu me excedi é certo, mas se não o fizesse ela iria realmente acabar morta ou matar alguém do bloco, Henry. — Me afasto dele na mesma hora.
Eu sei por que diz isso, Agnes tem uma espécie de sede de sangue ou algo do tipo.
— Essa mulher é um mistério, ela obviamente sabe de algo importante, e age como se pudesse proteger a todos, como se fosse seu dever fazer com que todos estejam seguros. — Bryan continua.
— Eu sei, a carga em seus ombros parece maior do que o que pode carregar. — Respondo por fim.
— Ela se sentiu ameaçada lutando comigo, mas não percebeu que foi ela quem me encarou como se quisesse me matar, mesmo no começo da luta.
— O que devo fazer? — Digo baixinho, para mim mesmo.
Como vou ajudá-la quando tenho atitudes que me afastam dela?
Bryan solta um longo suspiro, assim como eu.
— Em todos os treinos, ela fica olhando ao redor várias vezes procurando por alguém. — Diz, me pegando desprevenido.
Não sou capaz de dizer nada, quando sinto que a culpa vai me deixar louco.
— Procurando por você. — Bryan acaba de me empurrar para o fundo do poço de uma vez.
Na verdade, eu mesmo me joguei no poço.
Querendo descobrir o que Asher planeja e ajudar Agnes, acabei a machucando.
— Estou indo, tenho uma pequena fera branca para deter amanhã. — Diz, soltando uma pequena risada ao sair do quarto.
Preciso concertar tudo.
Necessito, que seus olhos voltem a brilhar ao me ver.
